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Porto Alegre Mais de 1.500 famílias recebem donativos e serviços essenciais na região das ilhas do Guaíba

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Área é uma das mais afetadas pelas enchentes de maio na capital gaúcha. (Foto: Cristine Rochol/PMPA)

Até essa quarta-feira (12), a Defesa Civil de Porto Alegre entregou donativos a cerca de 1,5 mil famílias do bairro Arquipélago, composto pelas ilhas do Guaíba – uma das regiões mais afetadas da capital gaúcha pelas enchentes de maio no Rio Grande do Sul. Serviços essenciais também são oferecidos às comunidades locais, por meio de mutirão.

A retirada dos kits tem sido feita pela população em pontos fixos nas ilhas da Pintada, Mauá, Flores, Pavão e dos Marinheiros. Para comunidades residentes em áreas inacessíveis por via terrestre, é oferecido o suporte de embarcações náuticas e veículos anfíbios fornecidos pela Marinha do Brasil.

Os itens incluem cestas básicas, água potável e material de limpeza, além de ferramentas como pás e rodos. O posto avançado na Ilha da Pintada também permanece em funcionamento. No local são distribuídos donativos e disponibilizados atendimentos de saúde, informações de utilidade pública e cadastramento em programas de benefícios sociais.

Marcada por uma série de carências desde os tempos pré-enchente (trata-se de uma das regiões com maiores índices de vulnerabilidade social no Estado), a Região das Ilhas ficou isolada por mais de 30 dias devido aos alagamentos. Dentre os impactos sofridos estão danos de grandes proporções em sua infraestrutura.

Mutirão de saúde

A região das ilhas também são cenário de uma ação inédita da Secretaria Municipal de Saúde em parceria com a Força Nacional do SUS. Por meio de um mutirão com equipe fixa na Praça Salomão Pires (Ilha da Pintada) e equipes volantes nas ilhas do Pavão, Marinheiro e das Flores, o objetivo é atender as demandas mais urgentes.

Cerca de 430 atendimentos médicos e de enfermagem foram realizados somente no primeiro dia – a população local é de aproximadamente 8 mil pessoas, de acordo com dados anteriores à catástrofe ambiental. São três equipes compostas por médicos, enfermeiros e técnicos.

No foco da mobilização é atualizar atendimentos de rotina e socorrer casos ligados aos desdobramentos da enchente. Esses profissionais têm permanência garantida na área até o próximo sábado (15). Mas será avaliada a eventual necessidade de prosseguimento do trabalho ao longo da semana que vem.

O secretário municipal de Saúde, Fernando Ritter, e o secretário de atenção primária à saúde do Ministério da Saúde, Felipe Proenço, visitaram a unidade da Pintada na terça-feira (10).

“É um cenário muito triste, com muitas perdas de equipamentos e maquinários. Mas precisamos manter a cabeça erguida e foco na retomada de atendimentos que são fundamentais para grande parte da população local”, avaliou Ritter.

(Marcello Campos)

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