Sexta-feira, 27 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 13 de junho de 2024
Juscelino Filho afirmou que é inocente e que a ação contra ele é “política e previsível”
Foto: DivulgaçãoO presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quinta-feira (13) que o ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil-MA), “tem o direito de provar que é inocente”.
Juscelino foi indiciado pela PF (Polícia Federal ) por participação em um suposto esquema de desvios de emendas parlamentares via Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba).
“Eu acho que o fato do cara ser indiciado não significa que o cara cometeu um erro. Significa que alguém está acusando, e que a acusação foi aceita. Agora, eu preciso que as pessoas provem que são inocentes e ele tem o direito de provar que é inocente. Eu não conversei com ele ainda, eu vou conversar hoje [quinta-feira] e vou tomar uma decisão sobre esse assunto”, afirmou Lula.
As declarações foram dadas em Genebra, na Suíça, onde o presidente participa do lançamento da Coalizão Para Justiça Social da Organização Internacional do Trabalho. Depois, ele viaja à Itália para participar da reunião do G7 – o grupo dos países mais desenvolvidos do mundo.
Juscelino é suspeito de ter cometido os crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa. As conclusões da PF foram enviadas ao STF (Supremo Tribunal Federal) na terça-feira (11). O relator do caso na Corte é o ministro Flávio Dino.
Em nota, Juscelino afirmou que é inocente e que a ação contra ele é “política e previsível”. “É importante lembrar que o indiciamento não implica em culpa. A Justiça é a única instância competente para julgar, e confio plenamente na imparcialidade do Poder Judiciário. Minha inocência será comprovada ao final desse processo, e espero que o amplo direito de defesa e a presunção de inocência sejam respeitados”, disse o ministro.