Domingo, 09 de março de 2025
Por Redação O Sul | 19 de junho de 2024
O Brasil continua a ter o segundo maior juro real do mundo após o Comitê de Política Monetária (Copom) decidir manter a taxa básica de juros inalterada. O juro real é formado, entre outros pontos, pela taxa de juros nominal do País subtraída a inflação prevista para os próximos 12 meses.
O Banco Central do Brasil (BC) decidiu nessa quarta-feira (19) manter a Selic na faixa de 10,50% ao ano. Assim, segundo levantamento compilado pelo MoneYou, os juros reais do País ficaram agora em 6,79%. O líder é a Rússia, com taxa real de 8,91%.
Na última divulgação, em 8 de maio, o Brasil já ocupava a segunda colocação da lista. A combinação de inflação menor e cenário externo positivo ajudou no fechamento de uma taxa real de juros mais baixa, informou o MoneYou.
A Argentina continuou com o último lugar no ranking. Apesar de ter perdido para a Turquia o posto de maiores taxas nominais da lista (40% ao ano, frente aos 50% da Turquia), o país também enfrenta um quadro de inflação altíssima, o que acaba derrubando as taxas reais.
Veja os principais resultados da lista de 40 países:
1) Rússia: 8,91%
2) Brasil: 6,79%
3) México: 6,52%
4) Turquia: 4,65%
5) Indonésia: 4,13%
6) Hungria: 3,6%
7) Coreia do Sul: 3,04%
8) África do Sul: 2,79%
9) Colômbia: 2,66%
10) Hong Kong: 2,66%
11) Reino Unido: 2,42%
12) Índia: 2,25%
13) Estados Unidos: 2,03%
14) Canadá: 1,86%
15) República Tcheca: 1,82%
16) Filipinas: 1,75%
17) Israel: 1,69%
18) Malásia: 1,66%
19) Itália: 1,52%
20) Nova Zelândia: 1,42%
21) Polônia: 1,4%
22) Austrália: 1,21%
23) Tailândia: 1,2%
24) China: 0,99%
25) Chile: 0,97%
26) França: 0,87%
27) Alemanha: 0,63%
28) Cingapura: 0,61%
29) Espanha: 0,55%
30) Grécia: 0,46%
31) Áustria: 0,14%
32) Portugal: -0,28%
33) Suíça: -0,29%
34) Bélgica: -0,65%
35) Taiwan: -1,12%
36) Japão: -1,92%
37) Dinamarca: -2,11%
38) Holanda: -2,56%
39) Suécia: -2,88%
40) Argentina: -46,82%
Fim de um ciclo
Nessa quarta, o Copom anunciou sua decisão de manter a taxa básica de juros na casa de 10,50% ao ano.
Com a medida, a autoridade monetária encerrou um ciclo de sete cortes consecutivos da taxa básica. Antes do início das reduções, a Selic havia permanecido, por cerca de um ano, em 13,75%.
Juros nominais
Considerando os juros nominais (sem descontar a inflação), a taxa brasileira permaneceu na 6ª posição. Veja:
1) Turquia: 50%
2) Argentina: 40%
3) Rússia: 16%
4) Colômbia: 11,75%
5) México: 11%
6) Brasil: 10,50%
7) África do Sul: 8,25%
8) Hungria: 7,25%
9) Filipinas: 6,50%
10) Índia: 6,50%
11) Indonésia: 6,25%
12) Chile: 6%
13) Polônia: 5,75%
14) Hong Kong: 5,75%
15) Estados Unidos: 5,50%
16) Nova Zelândia: 5,50%
17) República Checa: 5,25%
18) Reino Unido: 5,25%
19) Canadá: 4,75%
20) Israel: 4,50%
21) Austrália: 4,35%
22) Alemanha: 4,25%
23) Áustria: 4,25%
24) Espanha: 4,25%
25) Grécia: 4,25%
26) Holanda: 4,25%
27) Portugal: 4,25%
28) Bélgica: 4,25%
29) França: 4,25%
30) Itália: 4,25%
31) Suécia: 3,75%
32) Coreia do Sul: 3,50%
33) China: 3,45%
34) Singapura: 3,42%
35) Dinamarca: 3,35%
36) Malásia: 3%
37) Tailândia: 2,50%
38) Taiwan: 2%
39) Suíça: 1,50%
40) Japão: 0,10%.