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Economia Brasil continua com o 2º maior juro real do mundo, após o Banco Central manter a taxa de juros inalterada; veja ranking

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 A última vez que a taxa Selic esteve nesse patamar foi em outubro de 2016. (Foto: Freepik)

O Brasil continua a ter o segundo maior juro real do mundo após o Comitê de Política Monetária (Copom) decidir manter a taxa básica de juros inalterada. O juro real é formado, entre outros pontos, pela taxa de juros nominal do País subtraída a inflação prevista para os próximos 12 meses.

O Banco Central do Brasil (BC) decidiu nessa quarta-feira (19) manter a Selic na faixa de 10,50% ao ano. Assim, segundo levantamento compilado pelo MoneYou, os juros reais do País ficaram agora em 6,79%. O líder é a Rússia, com taxa real de 8,91%.

Na última divulgação, em 8 de maio, o Brasil já ocupava a segunda colocação da lista. A combinação de inflação menor e cenário externo positivo ajudou no fechamento de uma taxa real de juros mais baixa, informou o MoneYou.

A Argentina continuou com o último lugar no ranking. Apesar de ter perdido para a Turquia o posto de maiores taxas nominais da lista (40% ao ano, frente aos 50% da Turquia), o país também enfrenta um quadro de inflação altíssima, o que acaba derrubando as taxas reais.

Veja os principais resultados da lista de 40 países:

1) Rússia: 8,91%

2) Brasil: 6,79%

3) México: 6,52%

4) Turquia: 4,65%

5) Indonésia: 4,13%

6) Hungria: 3,6%

7) Coreia do Sul: 3,04%

8) África do Sul: 2,79%

9) Colômbia: 2,66%

10) Hong Kong: 2,66%

11) Reino Unido: 2,42%

12) Índia: 2,25%

13) Estados Unidos: 2,03%

14) Canadá: 1,86%

15) República Tcheca: 1,82%

16) Filipinas: 1,75%

17) Israel: 1,69%

18) Malásia: 1,66%

19) Itália: 1,52%

20) Nova Zelândia: 1,42%

21) Polônia: 1,4%

22) Austrália: 1,21%

23) Tailândia: 1,2%

24) China: 0,99%

25) Chile: 0,97%

26) França: 0,87%

27) Alemanha: 0,63%

28) Cingapura: 0,61%

29) Espanha: 0,55%

30) Grécia: 0,46%

31) Áustria: 0,14%

32) Portugal: -0,28%

33) Suíça: -0,29%

34) Bélgica: -0,65%

35) Taiwan: -1,12%

36) Japão: -1,92%

37) Dinamarca: -2,11%

38) Holanda: -2,56%

39) Suécia: -2,88%

40) Argentina: -46,82%

Fim de um ciclo 

Nessa quarta, o Copom anunciou sua decisão de manter a taxa básica de juros na casa de 10,50% ao ano.

Com a medida, a autoridade monetária encerrou um ciclo de sete cortes consecutivos da taxa básica. Antes do início das reduções, a Selic havia permanecido, por cerca de um ano, em 13,75%.

Juros nominais

Considerando os juros nominais (sem descontar a inflação), a taxa brasileira permaneceu na 6ª posição. Veja:

1) Turquia: 50%

2) Argentina: 40%

3) Rússia: 16%

4) Colômbia: 11,75%

5) México: 11%

6) Brasil: 10,50%

7) África do Sul: 8,25%

8) Hungria: 7,25%

9) Filipinas: 6,50%

10) Índia: 6,50%

11) Indonésia: 6,25%

12) Chile: 6%

13) Polônia: 5,75%

14) Hong Kong: 5,75%

15) Estados Unidos: 5,50%

16) Nova Zelândia: 5,50%

17) República Checa: 5,25%

18) Reino Unido: 5,25%

19) Canadá: 4,75%

20) Israel: 4,50%

21) Austrália: 4,35%

22) Alemanha: 4,25%

23) Áustria: 4,25%

24) Espanha: 4,25%

25) Grécia: 4,25%

26) Holanda: 4,25%

27) Portugal: 4,25%

28) Bélgica: 4,25%

29) França: 4,25%

30) Itália: 4,25%

31) Suécia: 3,75%

32) Coreia do Sul: 3,50%

33) China: 3,45%

34) Singapura: 3,42%

35) Dinamarca: 3,35%

36) Malásia: 3%

37) Tailândia: 2,50%

38) Taiwan: 2%

39) Suíça: 1,50%

40) Japão: 0,10%.

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