Quarta-feira, 27 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 28 de junho de 2024
Mapeamentos estão sendo realizados na região do Vale do Taquari, do Vale do Paranhana e da Região Metropolitana.
Foto: Gustavo Mansur/Palácio PiratiniSeis novas equipes integraram-se nesta semana ao trabalho de mapeamento que vem sendo realizado nas áreas atingidas pelas enchentes no Rio Grande do Sul. A ação tem como foco subsidiar os planos de trabalho necessários para os processos de restabelecimento e reconstrução, como a edificação de unidades habitacionais, em uma ação coordenada pela Defesa Civil do Estado e pelo Escritório de Desenvolvimento de Projetos (EDP), no âmbito do Escritório de Projetos de Restabelecimento e Reconstrução (EP2R).
A operação começou em 31 de maio, com apoio do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Nos últimos dias, também contou com auxílio de equipes da Defesa Civil do Paraná e de Goiás. Nesta semana, por meio da parceria com a Defesa Civil nacional, somam-se aos trabalhos equipes de Maceió, do Pará e do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam).
Mapeamentos estão sendo realizados na região do Vale do Taquari, do Vale do Paranhana e da Região Metropolitana, em uma atuação que deverá contemplar todas as cidades em estado de calamidade onde há conjuntos habitacionais afetados.
De acordo com a secretária de Planejamento, Governança e Gestão, Danielle Calazans, “o restabelecimento e a reconstrução das áreas atingidas é a prioridade do governo neste momento. O mapeamento das áreas de enchentes irá subsidiar o trabalho, no qual vários órgãos atuam em parceria para viabilizar as moradias o mais breve possível”.
O mapeamento com drones permite registrar com maior precisão as habitações atingidas. “Com isso, reunimos informações mais detalhadas para apoiar os municípios na elaboração dos planos de trabalho com foco no acesso aos recursos necessários à construção de novas casas para pessoas atingidas”, explica o diretor-geral do EDP, Hiparcio Stoffel.
“Essa dinâmica revela a integração do sistema de defesa do país e qualifica a metodologia criada no Rio Grande do Sul com apoio das universidades, garantindo qualidade e revelando um grande engajamento das agências com essa expertise. A Defesa Civil somos todos nós, e assim vamos buscar mais agilidade nos processos decisórios”, destaca o chefe de Divisão da Defesa Civil, Rafael Luft.
EP2R
Criado em 2023, o EP2R é liderado pela Defesa Civil e pelo EDP. É composto por 14 órgãos governamentais e presta apoio técnico para facilitar o acesso aos recursos federais voltados ao restabelecimento e à reconstrução dos locais afetados pelas enchentes.
Presidido pela Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG) e supervisionado pelos gabinetes do Governador e do Vice-Governador, o EP2R trabalha no levantamento, na compilação de dados e na organização das informações em planos de trabalho a serem cadastrados no Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID).
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