Terça-feira, 26 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 8 de julho de 2024
Até o fim do inverno, 36% dos lojistas enxergam espaço para vendas superiores ao ano passado
Foto: ShutterstockAs buscas dos consumidores por artigos de frio como vestuário, calçados, cama, mesa e banho mantém um ritmo médio, de acordo com estudo realizado pelo Núcleo de Pesquisa do Sindilojas Porto Alegre junto aos lojistas da capital gaúcha.
Mais da metade das pessoas consultadas (54%) respondeu que considera médio o movimento atual no comércio. A onda de frio sobre o Rio Grande do Sul fez com que 28% considerassem alto o movimento nas compras. Ainda segundo os comerciantes do varejo, 18% consideram o movimento baixo. Já 27% acreditam que, mesmo com as enchentes de maio, as movimentações comerciais estão em nível superior à 2023.
Os dados sobre as expectativas de vendas até o fim do inverno mostram que 36% dos lojistas enxergam espaço para vendas superiores ao ano passado; 43% entendem que as médias de 2023 devem se manter; e 5% esperam vender menos; 16% não souberam responder.
Até o primeiro semestre de 2024, o ticket médio gasto em roupas e outros artigos de inverno soma R$ 274. Em relação aos preços, 71% dos lojistas afirmam que os preços se mantém iguais aos de 2023; 20% citaram aumento; 6% revelaram baixas nos preços.
Em relação às enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul, 59% dos lojistas tiveram prejuízos no comércio. De acordo com eles, diminuição do movimento (35,5%), clientes comprando apenas o necessário (20,3%) e região ainda afetada e/ou de difícil acesso (13,6%) foram as principais causas de prejuízo.
Cerca de 30% disseram que as vendas foram beneficiadas. Os fatores mais citados foram reposição do que foi doado (37,5%), lojas não afetadas (21,9%) e compras para repor as perdas (21,9%).
Produtos mais vendidos por segmento
Roupas
Calçados
Cama, mesa e banho
Acessórios
Comportamento de consumo
“Perceberam alguma mudança no comportamento de consumo de compras de artigos de inverno?”
Mudanças percebidas
“Passamos por uma tragédia que atingiu boa parte da cidade, afetando as pessoas e seus negócios. Estamos à frente de ações para o fortalecimento do comércio porto-alegrense, como limpeza dos locais e informações sobre como proceder em questões jurídicas e econômicas”, diz o presidente do Sindilojas Porto Alegre, Arcione Piva.