Quarta-feira, 27 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 8 de julho de 2024
Proposta prevê a retomada de cinco projetos, iniciados em 2012
Foto: DivulgaçãoA mobilização para reativar projetos de contenção e controle de enchentes na região metropolitana de Porto Alegre e das bacias dos rios Gravataí, Sinos e Caí recebeu amplo apoio do governador do Rio Grande do Sul em exercício, Gabriel Souza, e de cinco ex-governadores do Estado – Jair Soares, Pedro Simon, Yeda Crusius, Germano Rigotto e José Ivo Sartori.
A ação também foi reforçada pelos presidentes da Assembleia Legislativa, Adolfo Britto, da Federasul, Rodrigo de Souza Costa, e da OAB-RS, Leonardo Lamachia, além de deputados estaduais, prefeitos e vereadores de 13 municípios gaúchos.
No documento endereçado à comissão temporária externa do Senado Federal para acompanhar a tragédia climática no Rio Grande do Sul – CTERS –, o grupo pede respaldo ao movimento liderado pelo senador licenciado Luis Carlos Heinze e pelo deputado federal Luiz Carlos Busato. “Solicitamos, de forma urgente, o apoio dessa comissão externa para a implementação de projetos de contenção e mitigação das consequências do excesso de chuvas”, afirma o grupo.
As lideranças políticas e empresariais demonstraram preocupação com o risco de novos eventos climáticos extremos, e cobraram dos senadores membros da Comissão urgência no encaminhamento dos projetos ao governo federal.
“Solicitamos que essa Comissão atue com celeridade para endossar e apoiar a liberação de recursos para que as obras sejam iniciadas imediatamente”, diz o documento.
O senador Heinze explica que a decisão é suprapartidária e exige mobilização. “Desde que esta solução chegou às minhas mãos, tenho promovido reuniões com prefeitos, promotores de justiça, deputados estaduais, imprensa, governo federal e estadual. Entendo que só assim é possível tirar esses projetos do papel e reduzir as chances de novas catástrofes”, ressaltou.
Obras
A proposta de Heinze e do deputado Luiz Carlos Busato prevê a retomada de cinco projetos, iniciados em 2012. O complexo contempla a construção de um sistema baseado em muros de contenção/diques, e aterros em solo, além de centrais de bombeamento de água. Soma-se a demanda melhorias no sistema de proteção contra cheias em Porto Alegre. Os custos estão estimados em R$ 6,7 bilhões.
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