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Política Comissão do Senado vota nesta terça um projeto que libera venda de cigarro eletrônico

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Apesar da proibição da Anvisa, se o projeto for aprovado no Congresso, a comercialização passa a ser permitida.

Foto: Reprodução
Apesar da proibição da Anvisa, se o projeto for aprovado no Congresso, a comercialização passa a ser permitida. (Foto: Reprodução)

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado deve votar nesta terça-feira (9) projeto que libera a venda e uso de cigarros eletrônicos, conhecidos como vapes. Se passar no colegiado, a proposta ainda terá de ser analisada em plenário pelos senadores, antes de seguir para a Câmara dos Deputados.

O presidente da CAE, Vanderlan Cardoso (PSD-GO), confirmou nessa segunda (8) a votação do texto na comissão. Ele explicou que, apesar de ser contrário à proposta, a matéria já foi bem debatida e será colocada a voto. A proposta foi apresentada por Soraya Thronicke (Podemos-MS) e é relatada por Eduardo Gomes (PL-TO).

Hoje, a venda dos vapes é proibida no Brasil. Em abril deste ano, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), por unanimidade, manteve esse impedimento, que vem desde 2009. Apesar disso, os cigarros eletrônicos são facilmente encontrados em lojas e sites.

No relatório, a agência cita que nos países onde o produto foi liberado, como Estados Unidos e Reino Unido, houve um aumento do consumo entre crianças e adolescentes. O documento diz que o vape, mais viciante, pode conter até 20 vezes mais nicotina que o cigarro comum.

Apesar da proibição da Anvisa, se o projeto for aprovado no Congresso, a comercialização passa a ser permitida.

Veja os principais pontos do projeto:

Só para maiores

A proposta autoriza o uso do produto só para maiores de 18 anos. A empresa que vender cigarro eletrônico para pessoa com menos de 18 anos será punida com multa que varia de R$ 20 mil a R$ 10 milhões;

Lugares fechados e coletivos

Proíbe fumar vape em lugares coletivos fechados, sejam públicos ou privados. Isso vale, inclusive, para lugares parcialmente fechados, com toldo, por exemplo. A regra é a mesma do cigarro convencional;

Veto a propaganda

Fica proibida a propaganda do vape, até em rede social. A publicidade apenas poderá ser colocada dentro de estabelecimentos que vendam o produto, o que inclui sites. As páginas terão de realizar a verificação da idade do consumidor, o que pode ser feito por biometria.

Nesse caso de venda pela internet, o comprador, na hora receber o produto, precisa apresentar documento em que prove ser maior de idade. A propaganda não poderá trazer símbolos ou personagens que sejam atrativos para jovens com menos de 18 anos nem associar o consumo a doces e sobremesas.

Contudo, o projeto diz que vapes com os seguintes sabores poderão ser comercializados: tabaco, frutas, mentolados, menta ou similares.

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