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Cláudio Humberto Pimenta termina a semana queimado no Planalto

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Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Ministro da “reconstrução” em campanha para o governo do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta encerra a semana mais distante de reassumir a Secretaria de Comunicação Social de Lula. O cargo foi inventado por Lula para, de quebra, se livrar de Pimenta, cujo desempenho desagrada na Secom. No Planalto, é quase consenso que a melhora na avaliação de Lula, captada em pesquisas, esta semana, se deve mais ao afastamento de Pimenta da Secom do que ao desempenho do governo.

O problema saiu

Lula percebeu melhora na Secom sem Pimenta, com destaque nas redes sociais, cabresto na imprensa amiga e agilidade nas demandas.

Crise contratada

O governo também não quer contratar uma crise com o retorno de Pimenta: o escandaloso contrato de R$200 milhões suspenso pelo TCU.

O que falta

Laércio Portela, substituto de Pimenta na Secom, dificilmente ficará no posto até o fim do governo. Falta-lhe traquejo político.

Costas quentes

A primeira-dama Janja, que dá palpites no governo, deseja que Brunna Rosa, secretária de Estratégias e Redes, assuma a Secom.

Aulas de tabuada fazem falta à turma de Haddad

Antes de fazer sua turma aprender Economia, Fernando Haddad (Fazenda) deveria ordenar que aprendessem tabuada, após admitirem um “pequeno” erro na conta mentirosa de que somariam mais de R$22 bilhões a perda de receita provocada pela desoneração da folha de pagamento dos 17 setores que mais empregam pessoas. Reconhece agora que a suposta “perda” somaria R$4 bilhões a menos. A política econômica é tocada por pessoas que, tudo indica, não sabem aritmética.

Sem perigo de dar certo

Economia não é o forte nem mesmo do próprio Haddad, que confessou nada entender do assunto e que até colava dos colegas nas provas.

País da estupidez

A cobrança de imposto de 20% sobre a folha de pagamentos pune o empresário que gera empregos e assina carteiras de trabalho.

Contra o emprego

O projeto da reoneração, que deve suprimir postos de trabalho, prevê a volta do imposto reescalonado de 5% a 20% entre 2025 e 2028.

Sem coincidência

O projeto que perdoa bilhões em dívidas de partidos políticos foi aprovado na Câmara no dia seguinte à aprovação da regulamentação da reforma tributária, que atende a tara arrecadatória do governo Lula.

Pai da isenção

O PT tenta faturar com a inclusão da carne na cesta básica e bate bumbo dizendo que foi obra governista, mas foi o destaque solicitado pelo PL que garantiu a isenção do imposto para a proteína.

Lei da lei

Zequinha Marinho (Pode-PA) defende aprovação de PEC para reafirmar o marco temporal e garantir segurança jurídica sobre o assunto. “Infelizmente, em nosso país, não basta o texto da lei”, diz o senador.

Veto sem sentido

Valdemar Costa Neto, presidente do PL, tenta reverter a decisão de Alexandre de Moraes que proíbe o dirigente de se encontrar com Jair Bolsonaro. Deve se reunir com o ministro em agosto.

Lobby

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) puxou lobby nas redes sociais e despejou um caminhão de dinheiro em propaganda para pressionar pela aprovação da regulamentação da reforma tributária.

Biden sob bullying

Nem entre Democratas Joe Biden encontra apoio para seguir com tentativa de reeleição: 56% defendem a desistência, diz pesquisa Wapo/ABC/Ipsos. No público geral, o número é ainda maior: 67%.

Espanta-eleitor

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, vai ao Ceará esta semana para participar do lançamento de candidaturas petistas no Estado, incluindo o atual presidente da Assembleia Legislativa de Fortaleza, Evandro Leitão.

Pior para pequenos

Para o senador Alan Rick (União-AC), são dois os grupos de agricultores mais afetados pelo insuficiente crédito do plano safra 2024/2025 de Lula: os pequenos e os médios produtores.

Pensando bem…

…não estudou economia, nem aritmética.

PODER SEM PUDOR

Fuga sem destino

O governador Ildo Meneghetti dormia, na madrugada de 31 de março de 1964, quando eclodiu o golpe militar. Acordou-se assustado com a multidão que ocupava o Palácio Piratini, convocada por Leonel Brizola, meteu-se no carro e saiu da cidade em disparada. Cansado, acabou dormindo novamente. A certa altura, foi despertado pelo motorista. Meneghetti perguntou, esfregando os olhos: “Chegamos aonde?” O homem. Respondeu: “Em Passo Fundo, governador, como o senhor mandou.” O governador estava surpreso: “Você se enganou, rapaz. Eu disse ‘pise fundo’!”

(Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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