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Geral Ex-presidente da Câmara dos Estados Unidos e uma das aliadas mais antigas de Joe Biden pede ao presidente que decida se ele vai concorrer à reeleição

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A deputada democrata Nancy Pelosi disse que apoiaria Biden independente da decisão. (Foto: Reprodução)

A deputada democrata Nancy Pelosi, ex-presidente da Câmara dos Estados Unidos e uma das aliadas mais antigas de Joe Biden, sinalizou na quarta-feira (10) que o mandatário americano pode reconsiderar a tentativa de se reeleger depois do desastroso debate contra Donald Trump em junho.

Em entrevista ao programa Morning Joe, da emissora MSNBC, Pelosi disse que apoiaria Biden independente da decisão. Ela espera que as conversas sobre o futuro político do democrata sejam reiniciadas após a cúpula da Otan, que acontece em Washington.

Mesmo com a repercussão negativa da sua performance no debate, Biden, de 81 anos, segue determinado a tentar a reeleição. Isso preocupa os democratas que estão no Capitólio, e os comentários de Pelosi pareciam feitos com a intenção de sugerir aos democratas mais alarmados, que estão com Biden, que há espaço para mudar de ideia.

Ante a repercussão que as declarações da democrata tiveram, Pelosi procurou o New York Times para dar maiores explicações sobre o que disse. “O presidente é ótimo, há algumas deturpações do que eu disse”, declarou. “Eu nunca disse que ele deveria reconsiderar sua decisão. A decisão é do presidente. Eu não sei o que aconteceu com o The New York Times para que eles inventem notícias. Não é verdade.”

Horas depois das declarações da deputada, o deputado Pat Ryan (democrata) se tornou o oitavo membro do partido no Congresso a pedir publicamente o afastamento de Biden. A pressão também segue entre aqueles que doaram dinheiro para a campanha do democrata, como o ator George Clooney. No início de quarta-feira, Clooney, que em junho arrecadou US$ 28 milhões (R$ 151 milhões, na cotação atual) em Hollywood para Biden, também pediu que o presidente desista da candidatura.

Na terça-feira, após uma longa reunião na qual os democratas da Câmara discutiram privadamente suas preocupações sobre a candidatura de Biden, a deputada Mikie Sherrill pediu que o presidente se afastasse. E após uma sessão semelhante no Senado, o senador Michael Bennet, democrata do Colorado, disse em uma entrevista à CNN que não achava que Biden poderia derrotar Trump.

“Acho que podemos perder tudo”, disse Bennet, referindo-se à Casa Branca e também às duas câmaras do Congresso. “A Casa Branca não fez nada desde o debate para demonstrar que tem um plano para vencer esta eleição”, acrescentou.

Pressão

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reafirmou que é a pessoa mais qualificada para ser presidente e que continuará com sua campanha presidencial, apesar da pressão de aliados por sua desistência.

No entanto, ao ser perguntado sobre sua vice-presidente, Kamala Harris, Biden a confundiu com seu adversário Donald Trump. Ele se enrolou com as palavras e a chamou de “vice-presidente Trump”. Mais cedo, ele havia chamado o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, de “presidente Putin”.

A afirmação foi feita em uma entrevista coletiva na noite dessa quinta-feira (11), encarada como uma oportunidade decisiva para tentar provar aos eleitores norte-americanos que é capaz de servir mais quatro anos após seu chocante fracasso no debate contra Donald Trump.

Durante a rara coletiva, Biden foi perguntado insistentemente sobre a possibilidade de desistir da corrida, mas não deu sinais de que sairá da corrida. O presidente também falou na condição de candidato, dizendo frases como “se eu for eleito” e fazendo promessas de campanha. A fala acontece no contexto do encerramento da cúpula da Otan, em Washington. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo e do portal de notícias G1.

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