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Esporte Saiba de quais Olimpíadas o Brasil não participou

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Brasil durante a cerimônia de abertura da Olimpíada de 1920, na Antuérpia. (Foto: CEME/ESEF/UFRGS/Agência Senado)

O Brasil ficou de fora das edições das Olimpíadas de 1896, 1900, 1904, 1908, 1912 e 1928, conforme o Comitê Olímpico Internacional (COI). A falta de um comitê nacional, criado somente em 1914, impossibilitou que os atletas brasileiros participassem dos Jogos.

Na época das Olimpíadas de 1896 a 1912, o país enfrentava desafios internos que incluíam dificuldades financeiras e ausência de uma infraestrutura esportiva. O Comitê Olímpico do Brasil (COB) foi criado apenas em 8 de junho de 1914, mas, durante a Primeira Guerra Mundial, os Jogos Olímpicos de 1916, programados para Berlim, foram cancelados.

A trajetória olímpica brasileira começou apenas em 1920 e a última ausência do Brasil ocorreu em 1928, nos Jogos de Amsterdã. Embora o país tivesse feito sua estreia nos Jogos de 1920 e participado em 1924, a crise econômica e a falta de apoio governamental impediram a participação em 1928.

Somente em 1932, nos Jogos de Los Angeles, o Brasil voltou a marcar presença, e desde então tem participado de todas as edições dos Jogos Olímpicos.

Paris 2024

A delegação brasileira nos Jogos Olímpicos Paris 2024 está fechada. Com 277 atletas em 39 modalidades, o Time Brasil vai ter maioria feminina pela primeira vez na história. Serão 153 mulheres, o que representa 55% do total – em Tóquio 2020 eram 47%.

O aumento da participação feminina é fruto de um trabalho do Comitê Olímpico do Brasil (COB) em parceria com as Confederações Brasileiras de modalidades olímpicas desde os Jogos Rio 2016. “Há dois ciclos olímpicos, após ser identificada uma oportunidade de crescimento do esporte feminino, o COB começou a investir especificamente nas mulheres. Não só atletas, mas também para tentar aumentar o número de treinadoras e gestoras. Com esse objetivo foi criada, em 2021, a área Mulher no Esporte no COB. As confederações também fizeram investimentos específicos no Feminino. Foi realmente uma estratégia que deu certo, e temos mais atletas se destacando internacionalmente”, comentou Mariana Mello, gerente de Planejamento e Desempenho Esportivo do COB e subchefe da Missão Paris 2024.

A ascensão das mulheres brasileiras faz com que exista uma projeção de outra marca importante a ser alcançada em Paris: elas conquistarem mais pódios do que os homens do Time Brasil, assim como aconteceu nos Jogos Pan-Americanos Santiago 2023. A expectativa é respaldada pelos recentes resultados de grandes nomes como as já medalhistas olímpicas Rebeca Andrade, Beatriz Ferreira, Rayssa Leal e Ana Marcela Cunha, dentre outras.

“Existe sim uma chance real de termos mais medalhistas mulheres do que homens pela primeira vez em Jogos Olímpicos. No Pan de Santiago já tivemos mais medalhas de mulheres, foi a primeira vez em um evento multiesportivo que isso aconteceu. E a chance de acontecer isso em Paris também é grande, porque temos mais mulheres na delegação e temos muitas delas com histórico recente de grandes desempenhos em nível internacional”, disse Rogério Sampaio, Diretor-geral do COB e Chefe da Missão Paris 2024. As informações são do jornal Valor Econômico e do COB.

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