Segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 16 de julho de 2024
Objetivo de projeto criado pela equipe da E12 Records é conhecer a música feita atualmente no Rio Grande do Sul
Foto: Equipe E12 Records/DivulgaçãoO Alavanca Lab é um hub de música que busca proporcionar aceleração artística e de desenvolvimento de carreira para artistas gaúchos
Elaborado pela equipe de produção musical E12 Records, o projeto, por meio de um edital, realiza diversas etapas em que os artistas poderão refletir e experimentar questões relativas à carreira e ao desenvolvimento artístico. O objetivo é conhecer a música feita atualmente no Rio Grande do Sul, buscando atingir novos públicos.
“Queremos que o edital chegue no maior número possível de artistas, sem a pretensão de abranger todos os estilos musicais. Mas também não queremos limitar o nosso universo de conhecimento a uma cena ou estilo específicos”, explica Daniel Roitman, produtor musical, musicista e um dos responsáveis pelo Alavanca Lab.
Seleção
A seleção ocorre por meio de um edital aberto a artistas maiores de 18 anos e residentes no Rio Grande do Sul. São cinco vagas disponibilizadas. Para seguir na etapa, é necessário preencher um formulário de inscrição.
Os artistas selecionados neste edital poderão participar das oficinas “Mentoria Artística” e “Pré-Produção Musical”, ministradas pelo mentor de carreira artística e diretor musical, Marcelo Fruet. Além das oficinas, são oferecidas ainda gravação, produção musical, mixagem e masterização de uma composição de cada artista selecionado. O trabalho será lançado como uma coletânea em todas as plataformas de streaming musical.
O artista também fará um show de lançamento realizado na Casa de Cultura Mario Quintana, em Porto Alegre, e uma live no final do processo, em abril de 2025, que irá reunir todos os participantes do projeto e profissionais envolvidos.
Mentorias
Marcelo Fruet está na cena musical gaúcha há anos, atuando como produtor musical e contribuindo com uma série de artistas que atingiram o grande público e evidência em âmbito nacional. Bandas como Dingo, Apanhador Só, Pública, Mulamba, Da Guedes, Trabalhos Espaciais Manuais e Chimarruts estão entre seus principais projetos.
“Minha contribuição principal vai ser durante as mentorias/workshops, onde pretendo orientar os participantes a detectarem os seus próprios valores, pontos fortes e fracos, oportunidades, diferenciais e, principalmente, sua linguagem plena, livre das amarras das referências que podem ofuscá-la desavisadamente”, explica Fruet.
Processo e duração
O projeto tem duração total de nove meses, com atividades de mentoria e a live de encerramento. Além disso, terão etapas remotas, como o período de mixagem e masterização das faixas, todas acompanhadas de perto pelos produtores Átila Viana, Daniel Roitman e Eduardo Morlin (E12 Records), e pelo diretor musical do projeto, Marcelo Fruet.
A seleção dos cinco artistas/trabalhos acontecerá a partir da relevância e qualidade artística, trajetória profissional, maturidade e potencial artístico e diversidade.
Segundo Átila Viana, essa será uma oportunidade de profissionalizar o trabalho de novos artistas na atual cena musical gaúcha.
“Acreditamos que quando um artista se profissionaliza e cresce, ele ajuda, de algum modo, a cena como um todo a crescer, criando oportunidades para toda uma cadeia de outros artistas e profissionais”, reitera.
As oficinas “Mentoria Artística” e “Pré-Produção Musical” serão construídas a partir do material produzido pelos artistas selecionados. Há vagas disponíveis para estudantes de música e produção fonográfica dos cursos de Música Popular (UFRGS), Produção Fonográfica (Unisinos) e Produção Multimídia (SENAC).
O número de vagas será limitado e a inscrição poderá ser feita pela plataforma Sympla, seguindo orientações divulgadas em breve nas redes sociais do projeto. Além disso, serão produzidos pequenos vídeos com trechos das oficinas, voltados para artistas e profissionais da música.
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