Segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 31 de julho de 2024
A população ocupada atingiu novo recorde da série histórica, chegando a 101,8 milhões
Foto: Ricardo Giusti/PMPAA taxa de desemprego no Brasil recuou para 6,9% no trimestre encerrado em junho. O índice é o menor para o período desde 2014, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta quarta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado representa queda de um ponto percentual em relação ao trimestre de janeiro a março (7,9%) e de 1,1 ponto percentual ante o mesmo período de 2023 (8%). A população desocupada caiu para 7,5 milhões. Esse é o menor número de pessoas em busca de trabalho desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015.
A população ocupada atingiu novo recorde da série histórica, chegando a 101,8 milhões. O índice cresceu 1,6% (mais 1,6 milhão de pessoas) na comparação com o trimestre anterior e 3% (mais 2,9 milhões de pessoas) ante igual período do ano passado.
Novamente, o número de empregados do setor privado (52,2 milhões) foi recorde, impulsionado pelos novos contingentes de trabalhadores com carteira (38,4 milhões) e sem carteira assinada (13,8 milhões).
No trimestre encerrado em junho, o rendimento médio real das pessoas ocupadas foi de R$ 3.214, com alta de 1,8% no trimestre e de 5,8% na comparação anual.
O número de trabalhadores por conta própria (25,5 milhões) ficou estável nas duas comparações, assim como a quantidade de trabalhadores domésticos (5,8 milhões). O número de empregadores (4,3 milhões) cresceu 4% no trimestre (mais 165 mil pessoas) e ficou estável na comparação anual.
Já a quantidade de empregados no setor público (12,7 milhões) cresceu 5,3% (641 mil pessoas) ante os três meses anteriores e 3,5% (429 mil pessoas) na comparação anual.
Rio Grande do Sul
De janeiro a junho, o Rio Grande do Sul registrou um saldo positivo de 38,7 mil empregos com carteira assinada. O número resulta da diferença entre 784.391 contratações e 745.649 demissões. Os dados constam no Cadastro Geral do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), com atualização divulgada nessa terça-feira (30).
Já o mês de junho foi marcado pela perda de 8.569 postos formais no Estado, único com desempenho negativo no País nesse aspecto. Foram 108.299 admissões em contraste a 116.868 desligamentos, fato atribuído aos impactos econômicos das enchentes de maio.
O setor da construção civil apresentou saldo positivo de vagas de trabalho com carteira assinada, com 546 postos criados. Já os serviços, agropecuária, comércio e indústria demitiram mais do que contrataram, com saldo negativo de 451 – resultado das respectivas diferenças de 2.154, 2.529 e 3.981 postos entre demissões e contratações.