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Mundo Governo da Venezuela acusa Estados Unidos de liderarem tentativa de golpe de Estado

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Brasil mantém postura de pedir as atas eleitorais, que ainda não foram apresentadas. (Foto: Reprodução)

O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil, afirmou nesta sexta-feira (2) que os Estados Unidos estão à frente de uma tentativa de “golpe de Estado” contra o país sul-americano, em meio a uma disputa sobre os resultados da eleição presidencial do último domingo (28).

Na quinta-feira (1°), os EUA reconheceram o candidato da oposição, Edmundo González, como o vencedor da eleição presidencial da Venezuela, rejeitando a proclamação de vitória de Nicolás Maduro. González é o candidato da Plataforma Democrática Unitária (PUD), coalização de oposição a Maduro, atual presidente venezuelano e que buscava a reeleição para um terceiro mandato. A PUD afirma que seu candidato recebeu 67% dos votos, contra 30% de Maduro —considerando cerca de 74% das atas das urnas.

Yvan Gil afirmou em um comunicado que trata-se de uma “manobra perversa” que, em sua opinião, gera uma narrativa falsa e provoca violência nas ruas. O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, disse que Edmundo González obteve o maior número de votos na eleição presidencial de domingo (28) na Venezuela.

“Dadas as evidências esmagadoras, está claro para os Estados Unidos e, mais importante, para o povo venezuelano que Edmundo González Urrutia obteve o maior número de votos nas eleições presidenciais de 28 de julho na Venezuela.”, afirmou Blinken em um documento do Departamento de Estado dos EUA.

Já o presidente do Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela reafirmou nesta sexta que Nicolás Maduro venceu as eleições presidenciais com 51,9% dos votos. Segundo a autoridade eleitoral, quase 97% das urnas já foram computadas e o líder chavista obteve 6,4 milhões de votos.

O anúncio foi feito após a oposição acusar o governo de Maduro de fraude. O Conselho Nacional disse que o candidato opositor Edmundo González obteve 43,18%. A comunidade internacional exige que a administração chavista divulgue as atas de cada sessão eleitoral. Maduro já foi proclamado presidente pelo Conselho Nacional Eleitoral e segue rumo ao terceiro mandato de sua carreira.

Também nesta sexta, Maduro afirmou que prendeu mais de 1,2 mil pessoas após os protestos que tomaram conta do país depois do anúncio do resultado das eleições venezuelanas. Maduro prometeu capturar outros 1 mil manifestantes.

“Todos os criminosos fascistas vão para Tocorón e Tocuyito, para prisões de segurança máxima, para que paguem pelos seus crimes perante o povo”, afirmou o chavista em um discurso transmitido nas redes sociais.

Na quarta-feira (31), Maduro declarou que a líder da oposição, María Corina Machado, e González deveriam “estar atrás das grades”. Ele disse que “a justiça chegará para eles”.

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