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Olimpíada Djokovic supera Alcaraz, é ouro na Olimpíada e vira “campeão de tudo” no tênis

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Sérvio venceu final de quase 3h em Roland Garros e fatura medalha inédita para completar galeria dos principais títulos do tênis

Foto: Reprodução
Sérvio venceu final de quase 3h em Roland Garros e fatura medalha inédita para completar galeria dos principais títulos do tênis. (Foto: Reprodução)

Em sua quinta participação em Jogos Olímpicos, Novak Djokovic pode, enfim, comemorar que é campeão olímpico de tênis. Na final contra o espanhol Carlos Alcaraz na Olimpíada de Paris 2024, nesse domingo (4), o sérvio levou a melhor por 2 sets a 0, parciais de 7/6(3) e 7/6(2), em um jogo de duas horas e 50 minutos.

Com o ouro no mesmo complexo de Roland Garros, Nole conseguiu completar o “Career Super Slam” – ganhar os quatro torneios de Grand Slam (Australian Open, Roland Garros, Wimbledon e US Open), as Olimpíadas, a Copa Davis e o ATP Finals – repetindo o feito do americano Andre Agassi em 1999.

Aos 37 anos e 74 dias, Djokovic se tornou o tenista mais velho a conquistar o ouro em Olimpíadas desde o retorno do tênis ao programa olímpico, em Seul 1988. Ele é o terceiro mais velho na história, atrás dos britânicos Arthur Gore (Londres 1908, aos 40 anos, nas simples indoor) e Major Ritchie (Londres 1908, aos 38 anos, nas simples outdoor).

O sérvio também é o quinto nas simples, entre homens e mulheres, a alcançar o “Career Golden Slam” – ganhar os quatro Grand Slams e as Olimpíadas na carreira -, se igualando a Serena Williams, Rafael Nadal, Andre Agassi e Steffi Graf, única a conseguir o feito na mesma temporada.

Jogo

Não faltaram oportunidades para os tenistas abreviarem o primeiro set. Alcaraz teve oito chances de quebra, sendo cinco quando estava 4/4; para Djokovic foram cinco no total, três delas no quinto game e uma que também era o set point.

Foi necessário o tie-break, no qual Nole se impôs: entrou a devolução para obter a miniquebra no sétimo ponto, abriu 6 a 3 com seu serviço e liquidou na sequência, fechando muito bem a rede. O set terminou com uma hora e 33 minutos.

A disputa continuou muito acirrada no set seguinte. Alcaraz foi rápido em se recuperar de uma oscilação no terceiro game para salvar um break point. Djokovic se esforçou e buscou até as bolas mais difíceis. Os ralis foram mais constantes, para delírio do público, que ora gritava “si se puede” (“sim, é possível”, em espanhol), ora “Nole, Nole”, apelido do sérvio.

Novamente veio o tie-break. Djokovic saiu na frente com a miniquebra, com um contra-ataque de direita. Dois pontos depois, Alcaraz devolveu, sustentando a troca de bolas. Dois pontos depois, foi a vez do sérvio sobressair e voltar a ter vantagem.

O sérvio abriu 5 a 2 com os serviços confirmados e botou pressão no adversário. O espanhol atacou com a esquerda na rede e deu quatro match points para o rival. De primeira, Nole fuzilou na paralela e comemorou demais a conquista do ouro.

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