Por Redação O Sul | 5 de agosto de 2024
Argelina Imane Khelif (E) e taiwanesa Liu Yu-ting avançaram para as semifinais em suas categorias
Foto: Getty ImagesAs boxeadoras Imane Khelif, da Argélia, e Lin Yu-ting, de Taiwan, permanecerão competindo nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 enquanto continuarem vencendo, pois atendem a todos os critérios de elegibilidade, informou o Comitê Olímpico Internacional (COI). As duas estão envolvidas em uma polêmica sobre gênero na Olimpíada.
O COI é responsável por realizar o torneio de boxe em Paris depois de retirar o reconhecimento da IBA (Associação Internacional de Boxe) em 2023, após fracasso na implementação de reformas financeiras e de governança. A argelina Imane Khelif e a bicampeão mundial de Taiwan Lin Yu-ting, que chegaram às semifinais de suas respectivas divisões de peso em Paris 2024, foram liberadas para permanecerem na competição, apesar de terem sido desqualificadas durante o Mundial de Boxe de 2023.
Nesta segunda-feira, a IBA disse que as duas atletas não passaram em um teste de elegibilidade após serem submetidas a um teste cromossômico durante o Mundial de 2023, e que a entidade havia informado o COI na época. A IBA afirma que as lutadoras não deveriam estar competindo em Paris.
“Essas atletas têm competido em competições seniores há seis anos sem problemas”, disse o porta-voz do COI, Mark Adams, em uma coletiva de imprensa. “Essas mulheres eram elegíveis para essa competição, permanecem elegíveis para essa competição e competem nessa competição”, completou.
Ambas as boxeadoras já garantiram, pelo menos, uma medalha de bronze.
