Domingo, 10 de novembro de 2024
Por Flavio Pereira | 6 de agosto de 2024
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O governador gaúcho, Eduardo Leite (PSDB) parece ter perdido a paciência com a demora na liberação de algumas medidas urgentes para o Rio Grande do Sul. Ontem, ao participar em São Paulo, ao lado do Governador Tarcisio de Freitas (Republicanos), da abertura oficial do 23° Congresso Brasileiro do Agronegócio, em São Paulo, Eduardo Leite cobrou do Governo Federal, medidas mais amplas para apoiar o setor no Estado, e ressaltou necessidade de amparo aos produtores gaúchos após as enchentes. Na sequência de entrevistas que tem concedido nos últimos dias, o governador tem sido cordial, porém firme, ao afirmar que tem se sentido incomodado: “os resultados efetivamente entregues são muito menores do que aquele que a propaganda oficial apresenta. É isso que gera incomodo profundo. Mas o que chega na ponta ainda é muito limitado.” Um exemplo em especial, é mencionado por Eduardo Leite. Trata-se da necessidade de um programa para manutenção do emprego e renda. “Muitas empresas foram afetadas porque foram ou diretamente devastadas pelas enchentes ou porque a falta da estrada, da ponte ou do aeroporto comprometem a logística para que operem ou ficou muito tempo sem receber insumos ou não consegue escoar sua a produção gerando um problema grave. Inclusive no turismo a região da serra gaúcha foi muito afetada por conta dessa dificuldade de acesso,” afirma o governador gaúcho.
Governador diz que bastava reeditar programa de emprego e renda que Bolsonaro aplicou na pandemia
O governador gaúcho aponta em uma destas entrevistas, concedida à CNN que, em relação ao programa de manutenção emprego e renda, “para nós estava muito claro: era reeditar o que foi feito na pandemia. Houve lá um programa chamado de beneficio emergencial de manutenção de emprego e renda, onde o governo pagava parte dos salários daquelas empresas para evitar que houvesse demissões.” Ele lamenta que “o governo federal demorou para apresentar uma solução, se recusou a fazer uma reedição do que aconteceu na pandemia. Demoraram a apresentar uma solução, não quiseram reeditar aquela. A solução que apresentaram demorou a ser feita. A regulamentação complexa, difícil. Anunciaram de forma muito efusiva. A presença do presidente Lula lá anunciou 1 bilhão de reais para esse programa, e conseguiu liberar 100 milhões. Porque as regras são tão engessadas, tão difíceis, empresas que estão em áreas afetadas não conseguiram acessar. Uma burocracia que limita o acesso a esse recurso, o que significou em maio e junho o Estado ter uma onda de demissões. A propaganda tem sido muito forte, mas a entrega tem sido ainda pouco efetiva lá na ponta,” afirma Eduardo Leite.
No Simers, Victorino apresenta projeto com medidas de segurança para profissionais de saúde
O presidente do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul, Marcos Rovinski, deu sequência ontem ao Projeto Portas Abertas – Diálogos com a Política do Simers. No encontro, o deputado estadual Gustavo Victorino (Republicanos) apresentou aos diretores e à equipe técnica do sindicato, os projetos pertinentes à área médica, em tramitação na Assembleia Legislativa. Em destaque, o projeto de lei que implementa medidas de segurança para os profissionais do sistema público de saúde, no Estado. A proposta, explicou Victorino, visa prevenir e combater atos de violência física, psicológica, moral e sexual contra os trabalhadores, no exercício da profissão, com a implantação de medidas como: agentes de segurança nas unidades de saúde, instalação de sistema de vigilância e alarme, além de rondas policiais periódicas nos locais.
30 ex-presidentes latinos cobram de Lula compromisso com democracia
Carta assinada por ex-presidentes de países da América Latina e da Espanha endereçada ao petista, hoje o principal interlocutor do ditador da Venezuela, cria constrangimento para o Brasil no cenário internacional. Os integrantes do grupo, subscritores da nota, governaram países como México, Costa Rica, Colômbia, Argentina, Uruguai, Paraguai, Equador, Bolívia, Panamá, Chile, República Dominicana, El Salvador e Espanha.
Vaias no Chile
Ontem (5), o presidente Lula (PT) foi vaiado durante um ato oficial na viagem que faz ao Chile. O protesto ocorreu no momento em que depositava uma oferenda de flores no monumento em homenagem ao general Bernardo O’Higgins, em Santiago. A vaia ocorreu no momento em que Lula foi citado pelo mestre de cerimônias para se dirigir ao monumento.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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