Segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 8 de agosto de 2024
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que não está pensando em fazer uma reforma ministerial no momento, durante reunião do alto escalão do governo federal no Palácio do Planalto, na manhã dessa quinta-feira (8). O petista se disse “muito satisfeito” com os ministros de atualmente e afirmou que “o time está ganhando”.
“Estou muito satisfeito com o trabalho até agora. Vocês veem que a imprensa não discute mais se vai trocar ministério. Não existe esse problema porque todo mundo agora sabe que quem troca sou eu”, disse.
Lula acrescentou: “Como fui eu que indiquei, se eu tiver que trocar alguém, eu vou trocar. E quero dizer a vocês: não estou pensando nisso. Em time que está ganhando, a gente não mexe”.
Na sequência, Lula disse querer uma “vitória robusta” a partir do trabalho dos ministros atuais. “A gente continua o jogo para a gente terminar com a vitória robusta, absoluta, muito melhor, mas muito melhor do que aquilo que já fizemos até agora”, afirmou.
É a segunda vez que ocorre uma reunião ministerial no Palácio do Planalto em 2024. O encontro com os 38 ministros nessa quinta teve como objetivo organizar a atuação de sua equipe nas eleições municipais e cobrar o andamento de projetos do governo.
“Cautela”
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nessa quinta que é preciso “cautela” para que as trocas na presidência da Câmara dos Deputados e no Senado Federal não afetem o funcionamento do governo.
No início do ano que vem, os deputados vão eleger o sucessor de Arthur Lira (PP-AL), enquanto os senadores se reunirão para definir o substituto de Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
“Temos uma Câmara que vai trocar de presidente, um Senado que vai trocar de presidente, e tudo isso tem que ter muita cautela para que não tenha nenhuma incidência no funcionamento do governo.”
A situação no Senado está mais encaminhada, com a tendência de o governo apoiar Davi Alcolumbre (União-AP), visto como favorito para a vaga. Na Câmara, por sua vez, o cenário é mais embolado. Há três candidatos considerados mais fortes: Elmar Nascimento (União-BA), Antônio Brito (PSD-BA) e Marcos Pereira (Republicanos-SP). O Palácio do Planalto ainda não definiu a atuação e calcula os riscos para evitar fissuras.