Quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
Por Flavio Pereira | 9 de agosto de 2024
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O deputado federal Osmar Terra (MDB-RS) lamenta o triste recorde de mortes de crianças indígenas no Brasil governado por Lula, a imensa maioria por causas evitáveis. O parlamentar lembra que o relatório Violência Contra Povos Indígenas do Brasil, divulgado pelo Conselho Indigenista Missionário (CIMI) aponta dados escandalosos.
“Em 2023, 1.140 meninas e meninos índios de até quatro anos morreram, uma alta de 24% em relação ao ano de 2022 – uma comparação entre os governos e Bolsonaro e Lula. Em cinco anos houve mais de 4.500 mortes de crianças por doenças evitáveis como gripe, pneumonia, diarreia ou desnutrição. Faltou soro fisiológico e comida para estas crianças.”
Terra diz ser inaceitável que um governo, eleito com as bandeiras da sustentabilidade e do Ministério dos Povos Originários e não siga estas prioridades.
O deputado questiona:
“E aí, ministra da Saúde Nísia? O que a senhora tem a dizer sobre isso? É genocídio? E o Lula cortou R$ 4 bilhões da Saúde e a senhora não fala nada? Vão continuar os tristes recordes?”
Conselho Indigenista Missionário aponta “negligência do Estado”
O relatório “Violência contra os Povos Indígenas no Brasil” elaborado pelo CIMI (Conselho Indigenista Missionário) é dramático ao apontar que o número de indígenas mortos por omissão do poder público cresceu a partir de 2023, ano de início do 3º mandato do presidente Lula (PT). É um crescimento de quase 30% em relação às 1.026 mortes de 2022. O CIMI considera as mortes de crianças de 0 a 5 anos, por suicídio e por desassistência à saúde como diretamente associadas à negligência do Estado. Todas cresceram de 2022 a 2023. O aumento mais expressivo foi da mortalidade infantil. O número foi recorde: 1.040 casos. É o maior da série histórica, com dados desde 2003, e 25% superior às 835 de 2022.
Santa Maria terá sete candidaturas à prefeitura
Santa Maria, o quinto maior colégio eleitoral do Estado, com 209.393 eleitores aptos a votarem nas eleições municipais deste ano, será uma das cinco cidades gaúchas com possibilidade de haver um segundo turno para a escolha do próximo prefeito e vice-prefeito. Serão sete candidatos a prefeito com seus vices:
* Alidio da Luz (PSol) e vice Marisa dos Santos (PSol),
* Giuseppe Riesgo (Novo) e a vice Magali Marques da Rocha (MDB)
* Moacir Alves (PRD), Paulo Burmann (PDT)
* Paulo Burmann (PDT) e o vice Adilomar Silva (PDT)
* Roberta Leitão (PL) e Marcelino Severo (Podemos),
* Rodrigo Decimo (PSDB) e Lucia Madruga (Progressistas)
* Valdeci Oliveira (PT) e vice José Farret (União Brasil)
Secretária da Fazenda irá à Assembleia esclarecer a fonte para novas despesas de R$ 8 bilhões
Atendendo a um requerimento do deputado Rodrigo Lorenzoni (PL), a secretária da Fazenda, Pricilla Santana, vai à Assembleia Legislativa no dia 5 de setembro para prestar esclarecimentos sobre as despesas estimadas em R$ 8 bilhões que o governo terá com alteração de carreiras, reajustes a servidores e contratações emergenciais. O acordo foi acertado com o líder do governo, deputado Frederico Antunes. Com o acordo, ao invés da convocação, a secretária Pricilla Santana será convidada a comparecer ao legislativo.
No “tratoraço”, Eduardo Leite critica o governo Lula: “Olha para o Rio Grande com olhar menos generoso do que para outras regiões”
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), falou ontem no “tratoraço” promovido pelo SOS Agro RS em Porto Alegre. No X, Leite voltou a criticar o governo federal pela pouca ajuda que tem dado ao Estado na comparação com outras regiões do País:
“O agronegócio gaúcho vem de anos muito difíceis, com ciclos de estiagem, e agora nos deparamos com a calamidade das enchentes. É isso que precisa se fazer entender em Brasília, que olha para o Rio Grande com olhar menos generoso do que para outras regiões.”
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.