Por Redação O Sul | 12 de agosto de 2024
Ao programa Na Palma da Mari, da CNN Brasil, atriz fala que é preciso olhar para esse ciclo de forma diferente e validar essa mulher que está em plena atividade
Foto: Reprodução/InstagramA artista Mônica Martelli tem uma maneira própria de lidar com suas questões: fala abertamente sobre elas. Seja com o porteiro do prédio ou com Mari Palma, no programa Na Palma da Mari, da CNN Brasil. E um dos assuntos é a menopausa.
Martelli acredita que há uma nova mulher de 50 anos, em que a atual geração está falando pela primeira vez sobre esse período que marca a última menstruação da mulher. Até porque hoje em dia se vive muitos anos depois do fim do ciclo reprodutivo.
“As mulheres viviam até 60 anos. Era pouco tempo depois da menopausa, ela realmente chegava no final da vida. Hoje não mais”, lembra Mônica. “A gente vive até 100. A menopausa chegando com 47, 48. Então o ciclo pós menopausa até o final da nossa jornada, que é a morte, é longo”, continua.
Mônica afirma que é preciso olhar para esse ciclo de forma diferente, já que ainda se sente muita vergonha em falar sobre isso.
“Primeiro que a mulher tem que ser mãe pra ser validada, tem que ter o marido para ser validada. E a menopausa é o final do ciclo reprodutivo. É como se você não valesse mais”, protesta.
A atriz quer que se fale mais da mulher independente, que vale muito. “A mulher que consome, é a mulher que está aí, ativa, que está mudando de cidade, mudando de profissão, mudando de marido. Eu estou falando de mim também. Eu mudei tudo com 50 anos. Essa mulher está iniciando o novo ciclo”, afirma.
E ela diz mais: tem que falar também sobre o ‘calorão’ que dá viver a menopausa. “Gola alta acabou pra mim! O calorão vem e parece uma entidade que vem tomar conta de você”, brinca.
