Domingo, 22 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 13 de agosto de 2024
Cantor se manifestou sobre trecho de entrevista que gerou discussões na internet sobre liberações de músicas
Foto: Reprodução/InstagramZezé Di Camargo falou mais uma vez sobre a polêmica das autorizações de regravações de músicas. Nos comentários do vídeo de uma entrevista com a dupla Fred e Fabrício publicado nas redes sociais no domingo (11), o cantor criticou cortes publicados na internet que não deram o contexto de suas falas.
“Antes de qualquer mimimi aqui. O que falei foi que algumas músicas minhas eu não libero porque estamos fazendo a releitura delas e atualizando o repertório. Nada contra os meninos [Fred e Fabrício], que inclusive sou fã demais. Com esse negócio de internet as pessoas fazem cortes e as coisas ficam mal explicadas”, escreveu Zezé.
A confusão começou quando o sertanejo falou em entrevista ao canal do Youtube do jornalista André Piunti sobre o momento em que Gusttavo Lima pediu autorização para gravar suas músicas “Será Que Foi Saudade” e “Diz Pro Meu Olhar”, e ele negou.
“Um fã do Gusttavo Lima de 20 anos não vai lembrar dessa música comigo. Se ele grava, assume a paternidade da música”, disse o sertanejo.
A partir desta fala, debates sobre o assunto surgiram no meio da música sertaneja. “O Zezé é o maior da história e a gente sempre vai gostar de cantar as músicas dele gravando ou não, sendo liberado ou não. Se não pudermos lançar vamos continuar cantando, tomando cachaça e curtir”, disse Fabrício, da dupla com Fred.
“Respeitamos muito a opinião dele, até porque a obra é dele. É lógico que a gente gostaria de poder lançar as músicas porém, se não existisse Zezé Di Camargo, talvez não existiria nem o Fabrício que se interessou pela música desde pequenininho,” completou o músico.
Nos comentários do vídeo de Renato Sertanejo, Fernando, dupla de Sorocaba, também se pronunciou, defendendo o dono do hit “É o Amor”.
“Interpretar músicas do Zezé e Luciano é um sonho realizado para qualquer artista sertanejo, portanto ele tem todo o direito de brecar. Se ele falar: ‘A partir de hoje ninguém regrava minhas músicas’ o direito é dele, as obras são dele e está tudo bem. Eu acho que o ponto positivo disso tudo é não deixar a música sertaneja morrer”, escreveu o cantor.