Quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
Por Gustavo Ferreira | 14 de agosto de 2024
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Povo que não tem virtude acaba por ser escravo e obrigado a viver entre lama, escombros e morte.
Se você é uma pessoa acomodada, que acredita em salvadores da pátria e que deseja que a vida seja melhor ao invés de agir para isso, com todo o respeito não ouse seguir esta leitura, ela não foi pensada em você, não foi feita para você. É um relato inspirado nas ações de Espíritos Livres dispostos a provocar grandes transformações através dos exemplos. Pessoas que vivenciam a liderança na essência e vão para O FRONT fazer a diferença e agregar valor à vida.
A enchente que devastou o Rio Grande do Sul, provocando um verdadeiro caos ambiental, econômico, político, social e humano sem precedentes, colocou em xeque nossa forma de ver, sentir e vivenciar os conceitos de LIBERDADE, DEMOCRACIA E CONFIANÇA.
Para deixar este contexto mais claro, vale salientar que a LIBERDADE não é um direito adquirido e sim um estado de espírito que se evidencia nas atitudes dos homens e mulheres livres, tanto em relação a uma enchente, assim como, e principalmente no dia a dia. Também a DEMOCRACIA não é um direito adquirido e sim um regime político pelo qual a soberania é exercida pelo povo e se evidencia nas atitudes dos que são detentores do poder, os CIDADÃOS.
Homens e mulheres que tem a responsabilidade de articular movimentos de valor para que o Estado tenha a capacidade de organizar e gerenciar a sociedade, seja em momentos de crise, assim como nos de prosperidade. E no que diz respeito a CONFIANÇA, também esta não é um direito adquirido e sim uma crença de que algo não falhará, de que é bem feito ou forte o suficiente para cumprir sua função. A confiança é um sentimento conquistado e evidenciado através da entrega recíproca entre os que se relacionam através dela. Portanto a liberdade, a democracia e a confiança não são fontes de nada na vida, elas são consequências. A fonte criadora delas são as pessoas e a sua maneira de se relacionar consigo próprias, com o coletivo, com o contexto e com as regras onde estão inseridas.
Tendo isso claro, justifico aqui a fonte de inspiração que me motivou a evidenciar as ações dos espíritos livres, desses homens e mulheres que em meio ao caos instaurado pela maior catástrofe climática de todos os tempos, têm demonstrado na prática a importância de revermos nosso conceito de LIBERDADE, DEMOCRACIA e CONFIANÇA e principalmente, de valorizar menos discursos e dar mais atenção aos EXEMPLOS. Vale lembrar que é do caos que nascem as estrelas. Embora estejamos em um tempo onde o que chama a atenção é a desgraça, a polêmica e as notícias ruins (fato que evidencia muito sobre a nossa sociedade), nessa enchente algo de muito diferente aconteceu, chamou a atenção e tem feito a diferença até o momento.
Uma espécie de “chama divina”, dessas que iluminam uma pessoa de dentro para fora, começou a iluminar a escuridão que assolou as comunidades atingidas diretamente pelas enchentes. Essa “chama” gerou uma luz tão forte que foi capaz de abafar a “luz artificial” propagandeada e propagada pelos governantes para tentar de todas as formas ofuscar os olhos da comunidade gaúcha e disfarçar o despreparo, a falta de liderança e o total descontrole frente a situação gerada pelas enchentes.
Um movimento inspirador de homens e mulheres de bem, empresas, entidades e cidadãos engajados da sociedade civil organizada que se conectaram para “criar pontes” onde não existiam mais e garantir o resgate de vidas, suporte, acolhimento, cuidado, carinho e esperança para o maior número possível de pessoas. Diferente do que aconteceu em tempos passados, onde o “GIGANTE ACORDOU”, mas voltou a dormir, aqui a essência do POVO GAÚCHO foi além e não apenas acordou, mas DESPERTOU, LEVANTOU e FEZ ACONTECER a diferença no FRONT DA VIDA.
Ao contrário do que muitos imaginavam e discursavam, de que tais ações vistas como “aleatórias e desconectadas” não durariam muito, que não passavam de um impulso social com base na comoção, as ações estão se intensificando e se tornando cada vez mais alinhadas, conectadas, profissionais, estratégicas e com uma sinergia como nunca antes vista em nosso Estado. E não é a toa que o governo, vendo a proporção de entregas e a atenção que as ações da sociedade civil organizada está gerando, ao invés de assumir uma postura humilde e se colocar a disposição para somar esforços e cuidar do bem mais precioso que existe, A VIDA, tem insistido em promover ações politiqueiras e usar de todo o seu aparato para assumir o controle das ações, das informações e da narrativa dos fatos. Porém, contra evidências não existem argumentos. Credibilidade, reputação e confiança não se sustentam em promessas, nem em discursos vazios de ação. ELAS SÃO UMA CONQUISTA.
Ao que tudo indica, todo esse esforço para garantir a manutenção dessa relação abusiva de submissão e controle do Estado sobre a comunidade gaúcha está sendo em vão. Nossos governantes estão aprendendo na prática que esse tipo de postura é totalmente contrária aos princípios de democracia, liberdade e confiança.
A tragédia climática que sacudiu o nosso Estado provocou um caos sem precedentes, mas também marca o início de um novo ciclo da história do povo gaúcho, um ciclo que começa com a luz de espíritos livres conectados através da VIRTUDE, do RESPEITO, das ATITUDES e dos EXEMPLOS. Um ciclo onde o cidadão de bem está, através da luz da solidariedade, compreendendo e entendendo que ao invés de esperar, criticar ou julgar, a melhor maneira de provocar, inspirar e engajar pessoas é assumindo a RSI – Responsabilidade Social Individual e indo para O FRONT da superação do Rio Grande do Sul fazer a diferença. Se VIRTUDES são disposições constantes do espírito as quais, por um esforço da vontade, inclinam à prática do bem.
Nós do GRUPO FRONT inspirados na superação de homens e mulheres, espíritos livres e iluminados por essa “chama divina”, fazemos do Empreendedorismo, da Liderança e da RSI – Responsabilidade Social Individual as virtudes essenciais das nossas conexões e através dos exemplos buscamos conectar a Sociedade Civil Organizada para que assuma seu papel de protagonista da evolução do Rio Grande do Sul neste novo ciclo.
O FRONT DA VIDA nos conecta e nos convida para juntos promover um desenvolvimento econômico, ambiental, social e humano que seja um reflexo das virtudes do povo gaúcho pois nosso hino já nos lembra que não basta para ser livre, ser forte aguerrido e bravo. Povo que não tem virtude acaba por ser escravo.
* Gustavo Ferreira – vice-presidente do Grupo Front
* g.frontoficial@gmail.com
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.