Domingo, 22 de dezembro de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Rio Grande do Sul Rio Grande do Sul registra segunda menor taxa de mortalidade materna do Brasil em 2022

Compartilhe esta notícia:

A morte materna é definida como o óbito ocorrido durante a gestação ou até 42 dias após o seu término.

Foto: Pixabay
A morte materna é definida como o óbito ocorrido durante a gestação ou até 42 dias após o seu término. (Foto: Pixabay)

O Rio Grande do Sul teve a segunda menor taxa de mortalidade materna em 2022, com 38,9 óbitos maternos a cada cem mil nascidos vivos, ficando atrás apenas de Santa Catarina que registrou uma razão de 31,6 óbitos maternos. A morte materna é definida como o óbito ocorrido durante a gestação ou até 42 dias após o seu término, causada por qualquer fator relacionado ou agravado pela gravidez. Os dados constam no Boletim Epidemiológico de Mortalidade Materna, Infantil e Fetal publicado neste mês pela Secretaria da Saúde do RS (SES).

O boletim também traz um perfil dos estabelecimentos onde ocorrem óbitos maternos, uma análise das desigualdades sociais e raciais observadas nas razões de mortalidade materna no Estado, o perfil da mortalidade infantil e um perfil dos nascidos vivos no RS, com análise das principais causas de mortalidade infantil e fetal e investigação de óbito infantil e fetal.

Distrito Federal (44,5), São Paulo (44,9) e Pernambuco (46) completam a lista dos cinco melhores resultados em 2022. A média nacional foi de 57,5 óbitos maternos a cada cem mil nascidos vivos no período. Dados preliminares de 2023 apontam a ocorrência de 38 óbitos maternos e uma taxa de 31,42 para cada cem mil nascidos vivos no Rio Grande do Sul. O Estado registrou 46 óbitos maternos em 2022, número bem abaixo dos 114 óbitos registrados em 2021. A redução se deve, principalmente, a queda do número de óbitos maternos por covid-19: 64 ocorridos em 2021 e seis em 2022. Todos os óbitos de covid-19 em 2023 podem ser relacionados com a situação vacinal incompleta ou inexistente das gestantes e puérperas.

Em 2022, o perfil das mortes maternas foi proporcionalmente maior entre mulheres negras, jovens, entre 20 e 34 anos, com oito e 11 anos de estudo e na primeira gestação. As principais causas de mortes foram hemorragia (19,6%), distúrbios hipertensivos como pré-eclâmpsia e eclampsia (17,4%), covid-19 (13%), infecções (13%) e aborto (6,5%).

Nos anos anteriores à pandemia do coronavírus, o Rio Grande do Sul vinha mantendo uma média de 52 óbitos por ano, considerando a série histórica iniciada em 2017. Porém, em 2021, com a covid-19, esse valor aumentou significativamente para 114 óbitos. Nos anos seguintes, houve uma diminuição no número de óbitos maternos, atingindo valores até menores ao do período pré-pandemia. Ao longo desses anos, entre 2017 e 2022, o Estado tem registrado queda no número de nascidos vivos, com um leve aumento nos números preliminares de 2023, em comparação com 2022.

 

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Rio Grande do Sul

Ministro Flávio Dino suspende execução de emendas impositivas até que Congresso crie regras de transparência
Expointer terá aumento na participação de várias raças de animais
https://www.osul.com.br/rio-grande-do-sul-registra-segunda-menor-taxa-de-mortalidade-materna-do-brasil-em-2022-revela-estudo/ Rio Grande do Sul registra segunda menor taxa de mortalidade materna do Brasil em 2022 2024-08-14
Deixe seu comentário
Pode te interessar