Quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 15 de agosto de 2024
Cerca de 500 policiais participaram da ação no RS e em Santa Catarina
Foto: Polícia Civil/DivulgaçãoA Polícia Civil deflagrou, na manhã desta quinta-feira (15), a Operação ART INK II para prender integrantes de uma organização criminosa voltada ao tráfico de drogas e à lavagem de dinheiro no Rio Grande do Sul. Sessenta e dois criminosos foram presos durante a ação, que contou com a participação de cerca de 500 policiais.
Os agentes cumpriram 93 mandados de prisão e 114 de busca e apreensão, além do sequestro de 22 veículos e bloqueio de 17 contas bancárias, em Porto Alegre, Sapucaia do Sul, Esteio, Parobé, Estância Velha, Novo Hamburgo, Campo Bom, São Leopoldo, Alvorada, Canoas, São Sebastião do Caí, Tramandaí, Xangri-lá, Torres, Itapema (SC) e Itajaí (SC). Foram apreendidos oito veículos de luxo, drogas, armas de fogo, dinheiro e celulares.
Na primeira fase da Operação ART INK, ocorrida em outubro de 2023, foi preso em flagrante um indivíduo identificado como um dos líderes da organização criminosa, que atua na modalidade tele-entrega de entorpecentes. O bandido utilizava uma empresa de fachada para encobrir suas atividades ilícitas.
“Após a continuidade das investigações, foram identificados outros membros do grupo voltado para a prática de tráfico de drogas e crimes correlatos, incluindo homicídios e lavagem de dinheiro, estando alguns dos integrantes recolhidos em penitenciárias. Notou-se que essa organização atua há diversos anos, de modo contínuo, principalmente na região do Vale dos Sinos, contando com uma gama de colaboradores, inclusive, ligados a outras organizações criminosas, por meio de acordos, e vultuosas quantias oriundas da atividade ilícita da prática do tráfico de entorpecentes”, informou a Polícia Civil.
“Diante das provas colhidas, a segunda fase da Operação ART INK foi deflagrada e teve por objetivo cumprir medidas judiciais relacionadas a pessoas ligadas diretamente ao tráfico de entorpecentes, comércio de armas de fogo, dentre outros crimes graves”, prosseguiu a corporação.