Segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 18 de agosto de 2024
O Conselho de Sentença do júri, realizado em Novo Hamburgo, foi composto por um homem e seis mulheres
Foto: TJRS/DivulgaçãoOs dois homens e as duas mulheres acusados de envolvimento na morte do policial militar aposentado Ezequiel Freire dos Santos, de 50 anos, foram condenados pelo Tribunal do Júri de Novo Hamburgo, no Vale do Sinos. A viúva da vítima, denunciada como mandante do crime, recebeu pena de 21 anos e quatro meses de prisão em regime inicial fechado.
A amiga dela, de 84 anos, acusada de, junto com o filho, também réu, recrutar o executor dos disparos de arma de fogo que mataram o sargento da reserva, ficou com uma pena total de 17 anos de prisão em regime inicial fechado. O filho dela foi condenado a 13 anos e quatro meses de prisão, em regime inicial fechado, e o executor do assassinato a 15 anos de reclusão. O quinto réu, marido da idosa, morreu no decorrer do processo criminal.
Todos responderam ao processo criminal por homicídio qualificado. A idosa respondeu ainda por posse irregular de arma de fogo de uso permitido. O julgamento, presidido pelo juiz Flávio Curvelo de Souza, iniciou na manhã de quinta-feira (15) e se estendeu até o fim da noite de sexta-feira (16).
Segundo a denúncia do MP (Ministério Público), a viúva planejou a execução, pedindo ajuda à amiga e ao marido dela. O casal e o filho teriam contratado o executor dos disparos com promessa de recompensa financeira pelo homicídio. A acusação relata que, no dia do crime, o filho do casal levou o executor em uma reciclagem de propriedade da vítima, onde lá foram disparados os tiros que levaram à morte do policial.
Conforme o MP, o motivo para o crime seria o descontentamento da viúva com o fato de que o sargento da reserva queria se separar dela. O Conselho de Sentença foi composto por um homem e seis mulheres.