Terça-feira, 04 de março de 2025
Por Redação O Sul | 10 de janeiro de 2016
A ala residencial do Palácio Piratini foi palco esta semana do Pampa Debates, sob a tutela de Paulo Sérgio Pinto, que conversou longamente com com o governador José Ivo Sartori sobre questões relativas ao Estado e ao País. Este foi o último programa da série Lideranças Gaúchas que tradicionalmente vem marcando o final do ano na TV Pampa, com o vice-presidente da empresa entrevistando personalidades do RS, levando aos telespectadores temas relevantes que pontuaram os cenários político e empresarial nos últimos meses.
Sartori manifestou o desejo de que todos os gaúchos continuem a ter esperanças no futuro, reiterando a importância de se construir uma sociedade melhor, mais justa, colocando “pedra sobre pedra pois assim daremos uma grande contribuição ao Rio Grande”. O governador enfatizou que 2015 foi dedicado à construção de “uma caminhada que não foi fácil mas com ela buscamos também a construção de novos dias” e isto foi possível em parte com o apoio dos meios de comunicação e de toda a imprensa. “Percorremos universidades, representações políticas, entidades, mostrando todos os números, toda a realidade do nosso Estado com transparência”.
Olhar para a frente é o lema de José Ivo Sartori. “Cresci com esta máxima. Com rancor e com raiva política não se chega a lugar nenhum”. Mesmo diante das dificuldades relacionadas às finanças do Estado, o governador se mostra otimista, principalmente em relação ao agronegócio, setor que impulsiona a economia gaúcha. “Este é o Rio Grande que dá certo”, como costuma mencionar. Não é à toa, uma vez que visualiza diferenciais importantes no Rio Grande do Sul quando comparado a outros Estados da Federação. “Aqui é um lugar estratégico, é um lugar para se fazer grandes investimentos”. Na avaliação de Sartori, a região é diversificada, passando inclusive pelas questões étnicas.
Ao olhar para o restante do País, o governador apontou sua preocupação. Se a situação da União não é boa, segundo ele, “outros Estados vão pelo mesmo caminho”. Os municípios também precisam estar integrados, numa força conjunta para vencer a crise. Disse ainda que a situação de contingenciamento vai continuar “porque é preciso arrumar a casa. Temos que olhar para a frente”. Ofertar segurança, educação e saúde às pessoas é o objetivo e esta construção passa pela necessidade social de mudança, “uma mudança na construção de um amanhã diferente que possa alimentar o futuro da sociedade gaúcha”.
Sartori também manifestou o apoio da Assembleia Legislativa na votação de projetos que passam por exemplo pela aposentadoria e ajustes fiscais, que irão permitir a adequação de outros processos de gestão. “Mudanças não se fazem de um dia para outro. Temos que pensar no coletivo”. Ao finalizar, o governador falou da relevância de uma reforma política, dizendo ainda que os diálogos com o Governo Federal continuarão. “A gente vai à Brasília, sim, para conversar e continuaremos indo uma vez por mês. O Brasil precisa de todos nós e nós precisamos criar boas relações com todos”.