Quinta-feira, 14 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 27 de agosto de 2024
A prefeita de Paris (França), Anne Hidalgo, voltou a nadar no Sena na manhã dessa terça-feira (27), véspera da cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos, e poucos dias antes das primeiras provas de paratriatlo, marcadas para o domingo. Em um vídeo publicado nessa terça-feira em sua conta no Instagram, Anne aparece tomando banho, sorridente, sob um céu ensolarado na capital francesa, acompanhada por dezenas de pessoas na água.
“A partir do próximo ano, nadar no Sena se tornará uma atração imperdível durante o verão parisiense”, escreveu Hidalgo em uma mensagem que acompanha seu vídeo, reiterando sua promessa de tornar o rio adequado para banho público a partir de 2025.
A limpeza do Sena foi um dos pilares da candidatura parisiense e um dos principais “legados olímpicos” proclamados pelos organizadores. Anne Hidalgo já tinha tomado banho pela primeira vez no Sena no dia 17 de julho, nove dias antes do início dos Jogos Olímpicos, cumprindo assim uma promessa feita perante a imprensa de todo o mundo, mais de cem anos depois de o banho ter sido proibido no Rio Sena.
No total, o Estado e outras administrações públicas investiram 1,4 bilhões de euros (cerca de R$ 8,63 bilhões) desde 2016 para tornar possível a prática de mergulhar no Sena e no Marne, o seu principal afluente.
No dia 30 de julho, a prova de triatlo masculino teve de ser adiada um dia por “motivos de saúde”, devido aos elevados níveis de contaminação das águas, sobretudo provocados pelas fortes chuvas. Atletas paralímpicos irão ao Sena para a prova de natação de paratriatlo nos dias 1° e 2 de setembro.
Superação
As Paralimpíadas de Paris 2024 começam nesta quarta-feira, dia 28, com um objetivo muito claro para o Brasil: superar campanhas anteriores. A meta não é audaciosa e parece factível para quem é figurinha carimbada no top 10 do quadro de medalhas. Desde Pequim 2008, com o nono lugar, o Brasil soma quatro edições seguidas entre as maiores potências do esporte paralímpico: Londres 2012 em sétimo, Rio 2016 em oitavo e Tóquio 2020, novamente, em sétimo.
A projeção para Paris, de acordo com o vice-presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Yohansson do Nascimento, é que o país supere os recordes de 72 medalhas e 22 ouros conquistados nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, em 2021.
“Nosso planejamento estratégico já diz que o Brasil deve atingir entre 70 e 90 medalhas no total em Paris. Eu acredito muito que vamos ficar nesse patamar, conquistando um pouco mais de 80 medalhas. Será histórico para o Brasil”, afirma Yohansson. As informações são do jornal O Globo e do site GE.