Quarta-feira, 27 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 31 de agosto de 2024
No centro do debate entre o Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil e a suspensão da plataforma X, o bilionário Elon Musk se tornou um dos nomes mais comentados no País, desde que comprou o Twitter e renomeou a rede social. No entanto, o empresário é dono de diversas outras empresas mundialmente conhecidas, além de ter participação em algumas companhias.
Entre elas estão a Tesla (empresa de veículos elétricos e soluções de energia sustentável; SpaceX (exploração espacial e transporte aeroespacial; Neuralink (desenvolvimento de interfaces cérebro-máquina); The Boring Company (infraestrutura e construção de túneis), e a OpenAI, de quem foi um dos cofundadores, mas atualmente não tem envolvimento direto na administração da empresa.
Além destas companhias, ele também teve participação em outras empresas e projetos ao longo dos anos, como SolarCity (que foi adquirida pela Tesla) e Zip2, uma das suas primeiras startups.
Com patrimônio avaliado em US$ 204 bilhões pelo ranking de bilionários da revista Forbes, Elon Musk chegou a ser considerado o homem mais rico do mundo, em 2023.
Starlink na mira
Além do X, o ministro do STF, Alexandre de Moraes, também emitiu decisões regulamentares diante de da fornecedora de internet de órbita baixa, a Starlink. A ação, que pedia por representação da empresa no Brasil, bloqueou as contas da Starlink.
A Starlink nasceu em 2015 como um braço da SpaceX, de turismo espacial. Atuando de forma quase independente hoje, o projeto promete colocar 42 mil de satélites em órbita baixa para “vender” internet por uma assinatura mensal, semelhante ao que fazem as operadoras de telecomunicações, que instalam redes de infraestrutura com antenas em terra.
O serviço da Starlink está disponível no Brasil desde o início de fevereiro de 2022, após os satélites terem sido aprovados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Desde então, apesar dos preços, a Starlink vem recebendo comentários positivos daqueles que vivem em regiões mais afastadas.
Dentre as empresas que operam no Brasil, a velocidade é a maior. A Viasat, por exemplo, com satélites que abrangem todo o continente americano, prometeu uma velocidade de até 100 Mbps em seus últimos satélites lançados, no primeiro semestre deste ano. No País, porém, apenas as opções até 30 mbps de velocidade estão disponíveis.
Já a empresa de internet estatal Telebrás tem conexão com velocidade máxima de 20 Mbps, abaixo do novo critério do ministério da Educação. A companhia possui um equipamento em órbita desde 2017, o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC-1). Atualmente, a Telebrás oferece internet a 17,5 mil escolas.