Sexta-feira, 20 de setembro de 2024

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
19°
Showers in the Vicinity

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Variedades Jota Quest fala sobre novo álbum: “Nos consideramos anarquistas. Falamos de amor sem ser piegas”

Compartilhe esta notícia:

"De Volta ao Novo" é o primeiro álbum de inéditas do Jota Quest após oito anos. (Foto: Weber Pádua/Divulgação)

O amor é rápido? Sádico? Às vezes, trágico? Mágico? Para a banda mineira Jota Quest, “o amor pode ser o que ele quiser”. É em busca de responder o que é o amor e, mais ainda, o que é o próprio Jota Quest que o grupo lança o volume 2 de “De Volta ao Novo”, primeiro álbum inédito após oito anos.

A segunda parte do disco chega em um momento interessante para a banda: em meio a uma temporada de shows pelo Brasil, incluindo alguns em estádios – o grupo subiu ao palco no Allianz Parque para encerrar a turnê JOTA 25 em junho. Ao final deste mês, Rogério Flausino ainda participa do aguardado Dia Brasil na comemoração dos 40 anos do Rock in Rio.

Com tanta história, o volume 2 de “De Volta ao Novo” soa como uma síntese do grupo. Afinal, o que representa a banda para a música brasileira? Quem é o Jota Quest, por exemplo, entre o legado dos Titãs e as novidades do início do milênio do Fresno?

As perguntas são respondidas com Eu Queria Ser (Canção pra Rita Lee), parceria com o titã Sérgio Britto, e Amantes da Sétima Arte (Replay), feita com Lucas Silveira, do Fresno. O tom é o mesmo do volume 1, que incluía canções compostas com Vitor Kley e Hebert Vianna, e o lançamento adiciona 9 faixas inéditas a “De Volta ao Novo”. Há, ainda, outras cinco gravadas durante a pandemia. Ao todo, são 23 canções.

O intervalo entre o lançamento dos dois volumes foi de quase um ano por questões contratuais de um DVD lançado pela banda nesse meio tempo. “Não era para ter demorado tanto”, detalha Rogério Flausino.

O vocalista e o tecladista Márcio Buzelin também avaliaram o legado e os próximos passos da banda. Acima de tudo, Jota Quest, como canta na música-título do álbum, está “em paz com o futuro”.

O Amor é Mágico

Das 23 canções da versão deluxe de De Volta ao Novo, a imensa maioria aborda um tema em comum: o amor. Um assunto, inclusive, já onipresente nas letras do Jota Quest. Alguns podem até torcer o nariz e achar a pauta “supérflua”, mas, para o grupo, continuar falando sobre amor “é um caminho que faz parte da personalidade da banda”.

“É o DNA do Jota Quest”, comenta Márcio Buzelin. O “amor” das músicas do grupo, explica, “é muito mais amplo do que o amor entre um casal”. “[Você] pode interpretar de várias formas”, diz.

O tema logo aparece na faixa que abre o volume 2: O Amor é Mágico (citada no primeiro parágrafo do texto). Mais uma vez, a banda se vê “de volta ao novo” com a música: ela, na verdade, é uma versão de um hit do duo lusitano Expensive Soul. O “novo” vem com o rap do mineiro FBC.

A canção original conversa com a origem do Jota Quest, que teve forte influência da black music, como o R&B e a disco. “Teve uma conexão. Quando começamos, tínhamos dois b-boys que dançavam break”, relembra o tecladista.

Canção pra Rita Lee

No volume 2, outro título de uma das inéditas logo brilha aos olhos: Eu Queria Ser (Canção pra Rita Lee). É a primeira composição do grupo feita em parceria com Sérgio Britto, o terceiro titã a trabalhar com o Jota Quest. O volume 1 já tinha certa ligação com a banda paulistana: Nando Reis havia colaborado com Só o Amor Liberta e Rick Bonadio, com quem os Titãs já trabalharam, assina a produção do álbum.

A escolha em envolver outro grande nome da música brasileira, Rita Lee, no novo disco veio um pouco por acaso. “[No estúdio], começamos a falar com ele [Brito] sobre um disco dele que tem uma música com a Rita Lee [Purabossanova]. Falei que amava a Rita Lee e ele disse: ‘Eu também amo a Rita Lee’. E ficamos falando dela”, narra Flausino.

Um dia depois da conversa, a letra original do guitarrista do grupo, Marco Túlio Lara, recebeu uma alteração especial: o verso “eu queria ser uma canção do Roberto Carlos” se tornou “eu queria ser uma canção da Rita Lee”. “A Rita tinha acabado de partir para uma bem melhor. […] É uma forma de homenageá-la e de ter mais um grande cara do nosso rock nacional junto conosco”, diz o vocalista.

To Be Continued…

O volume 2 do álbum chega recheado de interlúdios – são três, ao todo. Eles não foram incluídos por acaso e o título do último, To Be Continued… (Continua…, em português), é bem autoexplicativo: os trechos mostram o que ainda está por vir.

O ‘continua’ é porque nós continuamos e, daqui a pouco, vem outro disco”, afirma Flausino. “Esses interlúdios são as músicas que nós não completamos e poderiam estar no álbum. Quem sabe, não vão estar até no próximo”, detalha Buzelin.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Variedades

Conheça 9 filmes brasileiros habilitados ao Oscar 2025
Lady Gaga e Joaquin Phoenix são aplaudidos por 11 minutos no Festival de Veneza por causa do filme “Coringa 2”
https://www.osul.com.br/jota-quest-fala-sobre-novo-album-nos-consideramos-anarquistas-falamos-de-amor-sem-ser-piegas/ Jota Quest fala sobre novo álbum: “Nos consideramos anarquistas. Falamos de amor sem ser piegas” 2024-09-04
Deixe seu comentário
Pode te interessar