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Política Ministro de Lula evita subir em palanque do PT no próprio reduto eleitoral; saiba o motivo

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Márcio Macêdo (foto) e Rogério Carvalho, casado com a candidata petista e Sergipe, Candisse Carvalho, são antigos desafetos. (Foto: Divulgação/Câmara dos Deputados)

Escalado pelo PT para ajudar nas eleições municipais, o ministro Márcio Macêdo (Secretaria-Geral da Presidência) já subiu nos palanques dos candidatos a prefeito do PSOL em São Paulo, Guilherme Boulos, e dos petistas Alencar Santana (Guarulhos) e Rosângela Santos (Embu das Artes), mas deve ficar longe da disputa no próprio reduto eleitoral, Aracaju (SE). Por lá, a candidata do PT é a jornalista Candisse Carvalho, casada com o senador Rogério Carvalho (PT-SE), que é seu desafeto político. As informações são da Coluna do Estadão.

O ministro preferia que o partido apoiasse Luiz Roberto (PDT), mas a ala ligada ao senador conseguiu emplacar a candidatura própria. De acordo com a mais recente pesquisa Quaest, Candisse tem apenas 8% das intenções de voto. A candidata bolsonarista Emília Corrêa (PL) lidera com 26%, seguida pela Delegada Danielle (MDB), que tem 19%, e Yandra (União) com 13%. Macêdo, Carvalho e Candisse não comentaram.

A aliados, o ministro palaciano, ex-deputado federal, afirmou que pretende focar no interior de Sergipe durante as eleições municipais. Ele deve participar de um comício em Barra dos Coqueiros, onde o PT lançou a candidatura a prefeito de Danilo Sampaio (PT), namorado de Lurian Lula da Silva, filha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Denúncias

A ONG Me Too Brasil, que combate o assédio sexual, informou ter recebido denúncias contra o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida. A existência das denúncias foi divulgada inicialmente pelo portal Metrópoles e confirmada em nota pública pela ONG.

“A organização de defesa das mulheres vítimas de violência sexual, Me Too Brasil, confirma, com o consentimento das vítimas, que recebeu denúncias de assédio sexual contra o ministro Silvio Almeida, dos Direitos Humanos. Elas foram atendidas por meio dos canais de atendimento da organização e receberam acolhimento psicológico e jurídico”, diz o comunicado divulgado pelo Me Too Brasil.

As mulheres que foram vítimas pediram anonimato ao Me Too Brasil.

“Como ocorre frequentemente em casos de violência sexual envolvendo agressores em posições de poder, essas vítimas enfrentaram dificuldades em obter apoio institucional pra a validação de suas denúncias. Diante disso, autorizaram a confirmação do caso para a imprensa”, completou a entidade.

O ministro Silvio Almeida publicou uma nota dizendo que repudia as denúncias e que nega os assédios.

“Repudio com absoluta veemência as mentiras que estão sendo assacadas contra mim. Repudio tais acusações com a força do amor e do respeito que tenho pela minha esposa e pela minha amada filha de 1 ano de idade, em meio à luta que travo, diariamente, em favor dos direitos humanos e da cidadania neste país”, afirmou Sílvio Almeida.

Ele também afirmou que vai pedir na Justiça responsabilização de quem fez as denúncias. O ministro argumentou que as acusações são uma perseguição contra ele.

“Confesso que é muito triste viver tudo isso, dói na alma. Mais uma vez, há um grupo querendo apagar e diminuir as nossas existências, imputando a mim condutas que eles praticam. Com isso, perde o Brasil, perde a pauta de direitos humanos, perde a igualdade racial e perde o povo brasileiro”, afirmou Silvio Almeida.

“Toda e qualquer denúncia deve ter materialidade. Entretanto, o que percebo são ilações absurdas com o único intuito de me prejudicar, apagar nossas lutas e histórias, e bloquear o nosso futuro”, completou o ministro.

Ainda segundo o Metrópoles, todos os episódios teriam ocorrido no ano passado. O portal também relatou que uma das vítimas do assédio sexual foi a ministra Anielle Franco (Igualdade Racial).

Silvio Almeida assumiu o Ministério dos Direitos Humanos em janeiro de 2023, no início do governo. Formado em Filosofia e Direito, doutor e pós-doutor pela Universidade de São Paulo, é uma das referências no país em questões raciais.

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