Domingo, 22 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 12 de setembro de 2024
Haddad afirmou que esse tipo de tributação não é simples e que há “muita resistência”
Foto: Diogo Zacarias/Ministério da FazendaO ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira (12) que espera a aprovação da proposta de taxação de grandes fortunas durante a cúpula do G20, que ocorrerá no final deste ano no Rio de Janeiro. Segundo ele, após o tema ter sido amplamente debatido em sessões temáticas, a expectativa é de que, agora, a carta deve ser assinada pelos chefes de Estado.
“Os 20 países do G20 assinaram um comunicado aqui no Rio de Janeiro, na terceira reunião dos ministros de Finanças. Vai ter uma cúpula agora no final do ano com todos os chefes de Estado. Aí, são os próprios presidentes ou primeiros-ministros que vão estar no Rio de Janeiro na grande cúpula, e eu espero que essa proposta seja aprovada”, afirmou Haddad.
Segundo ele, a proposta levada pelo Brasil ao G20 visa criar uma tributação internacional sobre indivíduos super-ricos. “Nós levamos para o G20 para que esse imposto sobre riqueza seja um tributo cobrado internacionalmente. Não importa onde a pessoa esteja residindo, se ela tem bilhões de dólares, ela tem que ser tributada”, disse.
Haddad afirmou que esse tipo de tributação não é simples e que há “muita resistência”. Segundo ele, pode acontecer de os países terem apoiado o tema “da boca para fora” e que a assinatura do documento é importante para estabelecer o compromisso global.