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Política Em cerimônia no Poder Judiciário, Lula se queixa de “supremacia branca”

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Integrantes do governo e do próprio Judiciário avaliam que Lula errou ao entrar pessoalmente na articulação. (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nessa segunda-feira (16) ter testemunhado uma espécie de “supremacia branca” em uma cerimônia do Judiciário. Segundo ele, a composição de tribunais não tem “nada a ver com a realidade brasileira”. Ao criticar a falta de diversidade, Lula não citou o evento ao qual se referia.

Em 3 de setembro, Lula esteve na solenidade de posse do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Mauro Campbell Marques no cargo de Corregedor Nacional de Justiça, no Plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em Brasília.

“Esses dias fui na posse de um ministro num tribunal, era uma supremacia branca que não tem nada a ver com a realidade brasileira. Não tem nada a ver. Eu dizia que não vi nenhum aluno no ProUni naquela posse, não vi nenhum aluno do Fies, parecia que era um outro mundo. Então quando venho aqui e vejo que Brasil está representado na questão de gênero, na questão racial, fico com orgulho. Porque o Itamaraty é um centro de excelência”, disse Lula ao discursar na formatura do Instituto Rio Branco, no Itamaraty.

Ao falar para os 36 alunos que se formaram diplomatas no Instituto Rio Branco nesta segunda, Lula disse que aquela era a turma com mais mulheres e negros já formada pelo Itamaraty:

“Vocês serão representantes de um país que tem um povo megadiverso. Vocês não imaginam o orgulho que tenho de saber que essa é a turma que tem mais mulher, tem mais gente negra. É uma coisa extraordinária porque assim a gente vai colocando o Brasil em todas suas representações e todas suas instituições”, afirmou o presidente.

A secretária Ana Cecilia Sabba Colares, oradora da Turma, apresentou informações sobre o grupo e fez reflexões sobre o quadro de diplomatas do Itamaraty. “Somos 42% de mulheres, recorde de pessoas negras, em particular, recorde de mulheres negras. Todas as regiões estão aqui representadas, até a Região Norte, tradicionalmente marginalizada dos espaços de poder”, saudou.

“Sim, somos a turma mais diversa e nos enchemos de orgulho disso, mas não podemos olhar para esse número e achar que finalmente conquistamos um Itamaraty plural e diverso. Onde estão os indígenas? Conseguimos realmente incluir pessoas com deficiência? Somos uma tendência ou um ponto fora da curva? Há lugar para mais mulheres de Belém, Paudalho, São Luís do Maranhão, Porto Velho, João Pessoa e Duque de Caxias? Há lugar, pois ainda somos um ministério majoritariamente masculino e branco”, disse a diplomata.

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