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Saúde Marco na erradicação da pólio no Brasil, gotinha dá lugar a vacina injetável

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A substituição da dose oral pela injetável é recomendada pela Organização Mundial da Saúde

Foto: Agência Brasil
A substituição da dose oral pela injetável é recomendada pela Organização Mundial da Saúde. (Foto: Agência Brasil)

A VOP (vacina oral poliomielite) será oficialmente aposentada no Brasil em menos de dois meses. Popularmente conhecida como gotinha, a dose será substituída pela VIP (vacina inativada poliomielite), aplicada no formato injetável.

De acordo com a integrante do Comitê Materno-Infantil da Sociedade Brasileira de Infectologia, Ana Frota, a previsão é de que a retirada da VOP em todo o País ocorra até 4 de novembro.

Ao participar da 26ª Jornada Nacional de Imunizações, em Recife (PE), Ana lembrou que a VOP contém o vírus enfraquecido e que, quando utilizada em meio a condições sanitárias ruins, pode levar a casos de pólio derivados da vacina, considerados menos comuns do que as infecções por poliovírus selvagem. “Mas, quando se vacina o mundo inteiro [com a VOP], você tem muitos de casos. E quando eles começam a ser mais frequentes que a doença em si, é a hora em que as autoridades públicas precisam agir”, explicou.

A substituição da dose oral pela injetável no Brasil tem o aval da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização e é recomendada pela OMS (Organização Mundial da Saúde).

Entenda

Em 2023, o Ministério da Saúde informou que passaria a adotar exclusivamente a VIP no reforço aplicado nas crianças com 15 meses de idade, até então feito na forma oral. A dose injetável já vinha sendo aplicada aos 2, 4 e 6 meses de vida, conforme o Calendário Nacional de Vacinação. Já a dose de reforço contra a pólio, antes aplicada aos 4 anos, segundo a pasta, não será mais necessária, já que o esquema vacinal com quatro doses vai garantir proteção contra a pólio.

A atualização considerou critérios epidemiológicos, evidências relacionadas à vacina e recomendações internacionais sobre o tema. Desde 1989, não há notificação de casos de pólio no Brasil, mas as coberturas vacinais sofreram quedas sucessivas nos últimos anos.

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