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Mundo Discurso de Lula na ONU: entenda em 5 pontos o que disse o Presidente brasileiro na Assembleia-Geral

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Lula voltou a pedir uma reforma das Nações Unidas e investimento para atingir desenvolvimento sustentável. (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, abriu nessa terça-feira (24) os discursos da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York.

Lula condenou a guerra de Israel contra o grupo terrorista Hamas e a milícia xiita radical libanesa Hezbollah, criticou armas de destruição em massa e mencionou a formula de paz costurada por Brasil e China para a guerra na Ucrânia.

O presidente brasileiro também citou a crise no meio ambiente, pediu investimentos de outros países na busca pelo desenvolvimento sustentável e criticou a atual governança global.

Confira cinco pontos sobre o discurso de Lula:

1. Guerra de Israel contra Hamas e Hezbollah – O presidente brasileiro criticou a guerra de Israel contra o grupo terrorista Hamas e a milícia xiita radical Hezbollah. Lula condenou os ataques terroristas do Hamas, que matou 1,2 mil pessoas em Israel, mas disse que os palestinos estão sofrendo uma “punição coletiva” pelos atos do grupo extremista.

2. Armas de destruição em massa, Ucrânia e outras guerras – Lula também mencionou a guerra na Ucrânia, ressaltando a formula de paz costurada por China e Brasil para solucionar o conflito entre Kiev e Moscou. “Já está claro que nenhuma das partes conseguirá atingir todos os seus objetivos pela via militar. O recurso a armamentos cada vez mais destrutivos traz à memória os tempos mais sombrios do confronto estéril da Guerra Fria. Criar condições para a retomada do diálogo direto entre as partes é crucial neste momento”, apontou o presidente brasileiro. Lula também ressaltou que os conflitos no Sudão e no Iêmen estão “esquecidos”.

Meio ambiente

3. Crise do meio-ambiente – O presidente brasileiro também ressaltou a crise no meio ambiente e disse que o planeta está “farto” de acordos climáticos não cumpridos e metas de redução de emissões de carbono que são negligenciadas. “Em tempos de polarização, expressões como desglobalização se tornaram corriqueiras. Mas é impossível desplanetizar nossa vida em comum. Estamos condenados à interdependências da mudança climática”, declarou o petista.

Lula também mencionou as enchentes no Rio Grande do Sul. “No sul do Brasil tivemos a maior enchente desde 1941. A Amazônia está atravessando a pior estiagem em 45 anos. Incêndios florestais se alastraram pelo país e já devoraram 5 milhões de hectares apenas no mês de agosto. Já fizemos muito, mas sabemos que é preciso fazer mais”, disse Lula.

4. Defesa da democracia – o presidente brasileiro também ressaltou que o Brasil é um país que defende a democracia. Lula disse que os brasileiros “continuarão a derrotar os que tentam solapar as instituições e colocá-las a serviço de interesses reacionários”.

Lula também disse que a América Latina vive, desde 2014, uma década perdida. “Essa combinação de baixo crescimento e altos níveis de desigualdade resulta em efeitos nefastos sobre a paisagem política. Tragada por disputas, muitas vezes alheias à região, nossa vocação de cooperação e entendimento se fragiliza”.

Conselho de Segurança

5. Reforma da ONU e dos sistemas das Organizações Unidas – Na parte final do discurso, Lula pediu novamente uma reforma da ONU para dar mais representatividade a países do chamado Sul Global. O presidente brasileiro ressaltou que na fundação da ONU, em 1945, 51 países faziam parte da organização, uma composição muito diferente da atual.

Para o presidente brasileiro, é preciso uma completa revisão da carta da ONU, com foco no desenvolvimento sustentável para o combate das mudanças climáticas, a revitalização da Assembleia-Geral, o fortalecimento da Comissão de Consolidação da Paz e uma reforma no Conselho de Segurança da ONU.

O Brasil deseja ter um assento permanente no Conselho de Segurança. “A exclusão da América Latina e da África de assentos permanentes no Conselho de Segurança é um eco inaceitável de práticas de dominação do passado colonial”, completou Lula.

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