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Variedades Entenda o caso P. Diddy: o rapper no centro de um escândalo sexual

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Rapper foi preso em Nova York em 16 de setembro. Processos envolvem suspeitas de tráfico sexual e agressão. (Foto: Reprodução)

A prisão, em 16 de setembro, de Sean Diddy Combs, também conhecido como Puff Daddy e P. Diddy, movimentou a indústria da música, levantou teorias nas redes sociais e fez explodir as buscas pelo nome do rapper na internet.

Alvo de processos envolvendo suspeitas de tráfico sexual e agressão, ele foi preso em Nova York, nos Estados Unidos, após meses de investigações. No meio disso, houve a divulgação de um vídeo que mostra Diddy arrastando e chutando Cassie Ventura, sua então namorada, no corredor de um hotel.

Ele, que ainda não foi julgado, nega as acusações que motivaram sua prisão. A seguir, entenda ponto a ponto quem é o rapper, como ele ficou famoso, a ligação com outros músicos e atores de Hollywood, quais são as suspeitas, as denúncias contra ele, o que a imprensa internacional relata e o que diz a defesa de Diddy.

Seu nome é Sean John Combs e ele tem 54 anos. Nasceu em 4 de novembro de 1969 no bairro do Harlem, na cidade de Nova York, nos EUA. É conhecido por diversos apelidos: Puff Daddy, P. Diddy e Love, principalmente.

Foi criado pela mãe após seu pai ser assassinado em 1972 e cursou administração na Universidade de Howard. Tem sete filhos, com quatro mulheres diferentes.

No começo dos anos 2000, no auge de sua carreira, Diddy dava festas disputadas e frequentadas por famosos e até políticos. Não havia registros, na época, de acusações contra o rapper. Em 2017, a prestigiada revista Vogue (edição americana) publicou um perfil de Diddy. O texto ressaltava o interesse específico do rapper por diamantes.

Famosos

Não é segredo que Diddy fez amizades diversas na indústria do entretenimento. Em 30 anos de carreira, são várias as fotos públicas ao lado de nomes de peso como Jay-Z, Ashton Kutcher e Justin Bieber, por exemplo. Ele também namorou a cantora e atriz Jennifer Lopez, que em entrevistas antes das acusações já disse que ele era infiel e a fazia sofrer.

Em um texto intitulado “These Famous Friends Of Diddy Haven’t Spoken Up About His Assault Allegations” (“esses amigos famosos de Diddy não se manifestaram sobre as alegações de agressão”, em tradução livre), a revista americana “Forbes” listou nomes que já foram fotografados com o rapper, que estiveram em festas dadas por ele ou na companhia dele, de amigos que já trocaram elogios públicos em entrevistas e de mulheres com quem o rapper se relacionou.

Em 1997, Jay-Z atuou com o rapper em uma faixa do álbum de estúdio de estreia de Diddy, “No Way Out”.

De acordo com a “Forbes”, Diddy e Kutcher se conheceram quando ambos estrelavam programas da MTV nos anos 2000 e, então, viraram amigos.

Já Bieber ficou próximo de Diddy em uma situação delicada, quando ainda era menor de idade e despontava para o sucesso. Há um vídeo antigo, de 2014, em que o rapper conta que os dois passariam 48 horas juntos e diz “vamos ficar completamente loucos” — Bieber tinha 15 anos na época e aparece sorrindo quando Diddy fala.

Em 2019, Diddy comemorou 50 anos em uma badalada festa. De acordo com a “Vanity Fair”, a lista de convidados incluía nomes como Beyoncé, Jay-Z, Kanye West, Kim Kardashian, Leonardo DiCaprio, Pharrell, Jimmy Iovine, Naomi Osaka, Cardi B, Offset, Lizzo, Janelle Monáe, Nelly, Kate Beckinsale, Snoop Dogg, Ted Sarandos, Queen Latifah, Post Malone, Regina King, Lauren London, Jaden Smith e Jack Dorsey.

A publicação relatou, na época, que Diddy disse se sentir “abençoado por ter chegado aos 50” e que estava feliz por ter celebrado com “amigos e familiares mais próximos”.

Prisão

Diddy foi preso no hotel Park Hyatt, em Nova York, na noite do dia 16 deste mês. Ainda não há data para o julgamento.

Segundo a imprensa internacional, caso seja julgado culpado das acusações, ele pode ser condenado a prisão perpétua. De acordo com o jornal “The New York Times”, as seguintes acusações estão na denúncia contra o rapper:

“Durante décadas”, Diddy “abusou, ameaçou e coagiu mulheres e outras pessoas ao seu redor para satisfazer seus desejos sexuais, proteger sua reputação e ocultar suas ações”, diz o documento da acusação, que também afirma que ele usava seu “império” musical para atingir seus objetivos.

O promotor Damian Williams disse à imprensa internacional que Diddy construiu um sistema baseado na violência para obrigar as mulheres a “longas relações sexuais”, sob efeitos de drogas e cetamina, e que o rapper gravava esses abusos.

“Quando não conseguia o que queria, era violento, (…) chutava e arrastava as vítimas, às vezes pelos cabelos”, disse o promotor. O pedido de fiança foi negado e, até a publicação desta reportagem, Diddy permanecia preso e sem data para o julgamento. Ele nega as acusações.

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