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Mundo Presidente dos Estados Unidos diz que a morte de líder do Hezbollah é “medida de justiça” a vítimas

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Presidente americano pediu novamente por uma redução da escalada de conflitos no Oriente Médio

Foto: Reprodução
(Foto: Reprodução)

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que a morte do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, é uma “medida de justiça para as muitas vítimas dele”, incluindo americanos. Ao mesmo tempo, Biden pediu por uma desescalada dos conflitos em todo o Oriente Médio.

Em um comunicado, o presidente disse que os EUA “apoiam totalmente o direito de Israel de se defender contra o Hezbollah, o Hamas, os Houthis e quaisquer outros grupos terroristas apoiados pelo Irã”.

“Em última análise, o nosso objetivo é diminuir a escalada dos conflitos tanto em Gaza como no Líbano através de meios diplomáticos”, declarou o presidente. “Em Gaza, temos tentado um acordo apoiado pelo Conselho de Segurança da ONU para um cessar-fogo e a libertação de reféns. No Líbano, estamos negociando um acordo que levaria as pessoas em segurança às suas casas em Israel e no sul do Líbano”.

“É hora destes acordos serem fechados, das ameaças contra Israel serem removidas e da região mais ampla do Oriente Médio ganhar maior estabilidade”, acrescentou.

Entenda o conflito entre Israel e Hezbollah

Israel tem lançado uma série de ataques aéreos em regiões do Líbano nos últimos dias. Na segunda-feira (23), o país teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006, com mais de 500 vítimas fatais. Segundo os militares israelenses, os alvos são integrantes e infraestrutura bélica do Hezbollah, uma das forças paramilitares mais poderosas do Oriente Médio e que é apoiada pelo Irã.

A ofensiva atingiu diversos pontos no Líbano, incluindo a capital do país, Beirute. Milhares de pessoas buscaram refúgio em abrigos e deixaram cidades do sul do país. Além disso, uma incursão terrestre não foi descartada.

O Hezbollah e Israel começaram a trocar ataques após o início da guerra na Faixa de Gaza. O grupo libanês é aliado do Hamas, que invadiu o território israelense em 7 de outubro de 2023, matando centenas de pessoas e capturando reféns.

Devido aos bombardeios, milhares de moradores do norte de Israel, onde fica a fronteira com o Líbano, tiveram que ser deslocados. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu diversas vezes fazer com que esses cidadãos retornem para suas casas.

No dia 17 de setembro, Israel adicionou o retorno desses moradores como um objetivo oficial de guerra. Ao menos dois adolescentes brasileiros morreram nos ataques. O Itamaraty condenou a situação e pediu o fim das hostilidades. O governo brasileiro também avalia uma possível missão de resgate.

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