Segunda-feira, 23 de dezembro de 2024

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Brasil Advogada brasileira recebe prêmio apoiado pela ONU por promover a equidade racial

Compartilhe esta notícia:

Juliana Souza fundou instituto para a promoção da equidade racial e atuou no caso de racismo contra a filha de Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank. (Foto: Reprodução)

A advogada brasileira Juliana Souza foi recentemente reconhecida como uma das personalidades afrodescendentes mais influentes do mundo, recebendo o prestigiado prêmio “Mipad”. Este reconhecimento, apoiado pela ONU, ocorreu em uma cerimônia realizada em Nova York nesta sexta-feira, 27.

Com 33 anos de idade, Juliana foi indicada na categoria de pessoas com menos de 40 anos. Como fundadora do Instituto Desvelando Oris, ela trabalha ativamente na promoção da equidade racial e de gênero, destacando-se como uma voz importante na luta contra o racismo no Brasil.

Ao receber o prêmio em Nova York, Juliana Souza expressou profunda emoção e gratidão, afirmando que estava realizando um sonho de infância. “A Juliana de 25 anos atrás sonhou com isso, mas era algo muito difícil de ser realizado. Mas com resiliência, com oportunidades, com acesso à educação de qualidade, uma educação emancipadora, eu tenho a oportunidade de estar aqui”, disse ela ao g1.

Juliana também destacou que este reconhecimento é coletivo, representando uma vitória para muitas meninas e mulheres negras que se veem refletidas em seu trabalho. “Esse prêmio é da minha dinastia de trabalhadoras domésticas, das mulheres que são minhas heroínas, e da minha mãe”, afirmou emocionada.

Caso Titi

Em um caso recente, Juliana Souza também atuou na defesa de Chissomo, conhecida como Titi, filha dos atores Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank, que foi vítima de ataques racistas. Em agosto, a Justiça Federal do Rio de Janeiro condenou a influenciadora Dayane Alcântara a oito anos de prisão por injúria racial e racismo contra a menina.

O casal Gagliasso-Ewbank considerou a decisão histórica. “Essa é a primeira vez que, em resposta ao racismo, o Brasil condena uma pessoa a prisão em regime fechado. Sim, estamos em 2024 e essa ainda é a primeira vez. Apesar de tardio, é histórico”, comentaram nas redes sociais.

Prêmio Mipad

Mipad, que significa “Most Influential People of African Descent” (Pessoas Afrodescendentes Mais Influentes), visa reconhecer afrodescendentes que se destacam em diversas áreas, tanto no setor público quanto no privado. Entre os laureados anteriores estão celebridades como a cantora Beyoncé e o piloto de Fórmula 1 Lewis Hamilton.

A iniciativa está alinhada com a Década Internacional de Afrodescendentes, uma campanha da Assembleia Geral das Nações Unidas para a promoção e proteção dos direitos humanos deste grupo. A premiação busca destacar pessoas que, através de suas ações, contribuem significativamente para a causa da equidade racial.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Brasil

Nos primeiros oito meses de governo, Lula visitou 19 países nas Américas, Europa, Ásia e África
Brasil busca acordo de livre-comércio com o México
https://www.osul.com.br/advogada-brasileira-recebe-premio-apoiado-pela-onu-por-promocao-da-equidade-racial/ Advogada brasileira recebe prêmio apoiado pela ONU por promover a equidade racial 2024-09-28
Deixe seu comentário
Pode te interessar