Domingo, 22 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 30 de setembro de 2024
Já o Ibovespa encerrou em queda de 0,69%, aos 131.816 pontos.
Foto: ABrO dólar inverteu o sinal negativo visto pela manhã e fechou a sessão desta segunda-feira (30) em alta. Por ser o último pregão de setembro, a moeda também sofreu influência da disputa do mercado pela Ptax, que costuma trazer volatilidade para o câmbio. Ao final da sessão, o dólar avançou 0,19%, cotado a R$ 5,44. O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, encerrou em queda.
Investidores começaram a semana na expectativa por uma série de dados econômicos importantes, que devem ser divulgados nos próximos dias. O destaque fica com os novos números do mercado de trabalho dos Estados Unidos, previstos para sexta-feira.
No Brasil, o Banco Central (BC) divulgou o relatório de estatísticas fiscais consolidadas até agosto, que mostram uma leve alta na dívida pública brasileira. A dívida bruta do país foi de 78,5% do Produto Interno Bruto (PIB) no mês, contra 78,4% em julho.
Também, o mercado repercutiu mais um Boletim Focus – relatório do BC que reúne as projeções de economistas para os principais indicadores do país –, que elevou as projeções para a Selic, taxa básica de juros, neste ano.
Ibovespa
Já o Ibovespa encerrou em queda de 0,69%, aos 131.816 pontos. Com o resultado, acumulou perdas de 0,69% na semana; recuo de 3,08% no mês; e queda de 1,77% no ano. Na sexta, o índice caiu 0,21%, aos 132.730 pontos.
Mercados
Investidores começaram esta segunda-feira de olho na agenda da semana, que promete ser recheada de indicadores econômicos importantes no ambiente doméstico e internacional. Os dados divulgados devem ajudar o mercado a ajustar suas expectativas sobre o futuro dos juros aqui e lá fora.
No Brasil, o destaque do dia foi o relatório de estatísticas fiscais do BC, que mostrou um leve crescimento na dívida pública do país. O resultado veio me linha com as projeções do mercado, sem pesar sobre os ativos brasileiros neste início de pregão.
As contas do setor público do país tiveram um déficit primário de R$ 21,4 bilhões em agosto. O déficit primário acontece quando as receitas com impostos ficam abaixo das despesas, desconsiderando os juros da dívida pública.
Apesar da leve alta entre julho e setembro, o resultado do mês representa uma melhora em relação ao mesmo período do ano passado, quando o déficit era maior, de R$ 22,8 bilhões.