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Economia Bolsa brasileira sobe 0,77%; dólar recua e fecha em R$ 5,44

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No ano, o Ibovespa apresenta queda de 0,50%.

Foto: Divulgação
No ano, o Ibovespa apresenta queda de 0,50%. (Foto: Divulgação)

O Ibovespa, principal índice acionário da Bolsa de Valores brasileira, encerrou nesta quarta-feira (2) em alta de 0,77%, aos 133.515 pontos. Já o dólar recuou 0,36%, cotado a R$ 5,444.

A agência de risco Moody’s elevou a nota brasileira de Ba2 para Ba1, que ainda é um “grau especulativo”, mas com expectativas de que novas melhoras podem vir. O crescimento do PIB e as reformas econômicas contribuíram para a elevação, enquanto o cenário fiscal continua pesando contra.

No exterior, mais um dado de emprego foi divulgado nos Estados Unidos. O Relatório Nacional de Empregos da ADP mostrou a criação de 143 mil novas vagas privadas não-agrícolas no país em setembro, bem acima da projeção de 124 mil e dos 103 mil novos postos registrados em agosto.

Isso mostra um mercado de trabalho ainda aquecido e que pode levar o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) a reduzir seu ritmo de cortes nas taxas de juros do país, hoje entre 4,75% e 5% ao ano.

O Fed cortou seus juros em 0,50 ponto percentual em sua última reunião, em setembro, e há expectativas de novos cortes nos próximos meses. Porém, o mercado ainda tem dúvidas sobre qual será a magnitude dessas novas quedas.

Mercados

No cenário interno, o destaque desta quarta ficou com a elevação da nota de crédito do Brasil pela agência classificadora de riscos Moody’s.

A agência elevou a nota brasileira de Ba2 para Ba1, com perspectiva positiva, e colocou o Brasil a um passo do grau de investimento, um selo que classifica o país como um bom pagador e com baixo risco de calote.

A nota Ba1 ainda indica um grau especulativo. Ou seja, o país está menos vulnerável aos riscos no curto prazo, mas com incertezas importantes no radar.

No caso do Brasil, a melhora reflete, principalmente, o crescimento mais expressivo do Produto Interno Bruto (PIB) – que avançou 1,4% no segundo trimestre, bem acima das expectativas – e reformas econômicas e fiscais recentes. Em contrapartida, o cenário fiscal ainda acende o alerta da Moody’s.

Paulo Gala, economista-chefe do Banco Master, diz que, em um momento em que o mundo toda enfrenta problemas com dívidas altas, o Brasil “não é diferente disso”.

“Há, sim, um problema de pressão fiscal na economia brasileira. O governo está gastando muito”, diz Gala. “A Moody’s reconhece a luta do Ministério da Fazenda para honrar o arcabouço fiscal, mas tem desafios que não são pequenos”.

No entanto, reforça a visão de que as perspectivas são positivas para o país, o que pode levar a uma nova elevação da nota mais para frente, e que, entre os pares emergentes, a situação do Brasil gera mais confiança entre os investidores. “O país demanda cuidados, mas não tantos cuidados assim”.

Nesse sentido, os últimos dados fiscais do país são de segunda-feira, com o relatório de estatísticas fiscais do Banco Central do Brasil (BC).

As contas do setor público do país tiveram um déficit primário de R$ 21,4 bilhões em agosto. O déficit primário acontece quando as receitas com impostos ficam abaixo das despesas, desconsiderando os juros da dívida pública.

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https://www.osul.com.br/ibovespa-sobe-077-dolar-recua-e-fecha-em-r-544/ Bolsa brasileira sobe 0,77%; dólar recua e fecha em R$ 5,44 2024-10-02
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