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Geral X perde 35 bilhões de dólares em valor de mercado sob o comando de Elon Musk

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O investidor que adquiriu o Twitter junto com Musk reduziu sua participação em 78,7% no final de agosto. (Foto: Reprodução)

Desde que o bilionário Elon Musk comprou o antigo Twitter – e renomeou a rede social para X – a plataforma enfrenta uma fase de obstáculos financeiros e operacionais. A rede social foi comprada por US$ 44 bilhões em 2022. Já na última segunda-feira (30), segundo a empresa Fidelity, o X valia apenas US$ 9,4 bilhões, apresentando uma queda de cerca de 80%.

O investidor que adquiriu o Twitter junto com Musk reduziu sua participação em 78,7% no final de agosto. As informações foram divulgadas por relatórios recentes da Blue Chip Growth Fund da Fidelity.

Segundo o The Wall Street Journal, a aquisição de Musk foi o pior negócio para os bancos americanos desde a crise econômica de 2008.

Apesar de o bilionário ser considerado a pessoa mais rica do mundo, com uma fortuna de cerca de US$ 243 bilhões, a compra do Twitter só foi possível porque sete bancos dos EUA forneceram empréstimos para viabilizar a transação, mas a dívida não obteve liquidez no mercado.

A operação de compra da rede social foi feita por meio de um empréstimo alavancado, ou seja, a empresa assume a emissão de uma dívida e, assim, o comprador possui ativos colaterais da corporação. Quando o negócio apresenta valorização, a dívida se torna lucro.

Mas não foi o que aconteceu com a compra do Twitter. O plano dos bancos era vender a dívida para liberar dinheiro para outras operações. Entretanto, dois anos depois, a dívida continua “pendurada”. O negócio não só prejudicou as carteiras de empréstimos dos bancos, mas até mesmo a remuneração das equipes.

Soberania

Em outra frente, dias depois de o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva usar seu discurso na Assembleia Geral da ONU, em Nova York, para defender a soberania do país ante “indivíduos, corporações ou plataformas digitais que se julgam acima da lei”, em uma alusão velada ao bilionário Elon Musk, dono do X (Twitter), a porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos, Amanda Roberson, afirmou à BBC News Brasil que o governo americano não tomou e nem tomará posição a favor do empresário ou da rede social, que trava uma disputa com o Supremo Tribunal Federal (STF).

“Estamos acompanhando a situação. O X, como uma empresa privada com negócios em muitos países, tem que conduzir seus negócios independentemente. Não é algo em que o governo americano se envolva”, disse Roberson.

A BBC News Brasil questionou a porta-voz sobre uma nota divulgada pela Embaixada dos EUA em Brasília, em 30/8, pouco depois que o ministro Alexandre de Moraes determinou a derrubada do X no país, onde a rede deixou de ter um representante legal. Na nota, a embaixada afirmou que estava “monitorando a situação entre o Supremo Tribunal Federal e a plataforma X. (..) Por política interna, não comentamos decisões de tribunais ou disputas legais”.

Além disso, a nota dizia: “Ressaltamos que a liberdade de expressão é um pilar fundamental em uma democracia saudável”.

Integrantes do governo e da diplomacia brasileiros viram nesta frase um indireto comentário pró-Musk.

Questionada especificamente sobre isso, Amanda afirmou que “as pessoas vão interpretar as informações como quiserem. É certo que a liberdade de expressão é muito importante para a democracia. Não tomamos posição a favor ou contra uma empresa privada, não é nosso papel”. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo e da BBC News Brasil.

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