Segunda-feira, 25 de novembro de 2024
Por Cícero Maia | 5 de outubro de 2024
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
A Constituição Federal de 1988 delegou, democraticamente, aos brasileiros o DEVER de escolher quem serão os melhores indicados para o exercício da condução do país em direção aos seus melhores propósitos econômicos, sociais e políticos, durante um determinado tempo que normalmente dura quatro anos, após o quê, esses eleitos podem ser trocados ou, reconduzidos ao cargo, segundo a avaliação dos eleitores.
No pleito deste ano, é chegado o momento de afastar ou reconduzir ao cargo aqueles outrora eleitos e que segundo a avaliação dos eleitores poderão seguir no cargo ou, então darem lugar a outros com melhores condições, conhecimentos ou habilidade para o exercício do cargo em questão, Prefeito ou Vereador.
Dentre as várias visões que temos do conceito de Política, uma delas é a de que esta é a ‘arte de tornar possível tudo aquilo que se faça necessário’. Para que isso aconteça, é necessário que os ocupantes dos cargos ora em comento, saibam usar os instrumentos que já existem para que isso possa se tornar realidade.
A Administração nos ensina que para atingirmos um determinado objetivo, especialmente no universo da Política, temos que ter como pilares o Planejamento, Execução, Direção e Controle. Quem for o escolhido para vir a ocupar um dos postos supracitados, deve saber se mobilizar dentro desses postulados com a desenvoltura necessária a fim de atender as necessidades, de quem os elegeu, e essas sejam sanadas, ou, pelo menos, reduzidas a fim de que aqueles o conduziram ao cargo em epígrafe possam continuar confiando no trabalho deles.
Na Administração Pública, os gestores não fazem o que, quando ou como querem! O fator TEMPO, é uma variável muito importante a ser considerada dado que todas as ações são normatizadas por regulamentações, prazos e orçamentos, que nem sempre estão disponíveis como é desejável!
A realização de uma determinada obra precisa do aval, licenças e autorizações que nem sempre acontecem dentro da urgência necessária. Por essas e outras razões quatro anos para um mandato nem sempre é suficiente para que uma gestão realizadora, uma vez que tudo depende de orçamento, licitações e, em especial, disponibilidade para quem irá realizar as obras.
Portanto é chegado o momento de o eleitor avaliar se o seu escolhido, para ocupar as casas disputadas, está devidamente preparado para merecer o seu voto. Do contrário, escolha outro!
Cícero Carlos Maia – professor
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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