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Ali Klemt Nervos à flor da pele

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Urna eletrônica. (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Dia importante hoje. Dia de eleições. A festa da democracia!

O quanto nós, brasileiros, pensamos por esse direito. E o que dizer das mulheres, que só conquistaram o direito ao voto há menos de cem anos?!

Tinha tudo para ser lindo, mas verdade é que temos vivido em um circo sem fim, onde há protagonistas controversos, gente demais querendo chamar a atenção, palhaços achando que agradam, bizarrices sem fim, e muita, muita gente rindo de bobo, enquanto é enganada pelo próprio sistema.

Eu já fui ingênua, mas os anos me fizeram cair na real. O Brasil é um País complicado demais, ainda vivendo os rescaldos de uma cultura colonizatória de exploração pelo mais esperto. É algo enraizado em nosso povo e, portanto, difícil de explicar, a não ser a partir de uma comparação com os demais países do mundo. Há lugares piores, sem dúvida. Mas não devemos nos nivelar por baixo: há muitos, muitos lugares melhores para se viver, e não me venha com o tra-lá-lá de que o povo brasileiro é diferenciado e de que isso justifica todos os nossos outros problemas. Vou repetir: ser um povo legal não compensa a pobreza, a insegurança pública, a corrupção sem fim, a politicagem, a podridão do tráfico, a pobreza. Mesmo eu, que vivo em uma bolha da prosperidade, não aceito isso – não é porque não me atinge diretamente, que não me dói. E eu tenho certeza que você, que lê esse texto (e, portanto, certamente, pertence a um percentual mínimo da população) também concorda comigo.

E por que esse momento de revolta particular? Ora, porque a chance de mudança está em nossas mãos! Sempre está! Se há um momento em que a autorresponsabilidade tem um exemplo cívico e evidente é essa: as eleições. Ou você vota de forma consciente e faz a sua parte, ou você é apenas um coadjuvante no jogo do poder. E não me venha reclamar depois! Isso é que nem reunião de condomínio: ou você vai e enfrenta, ou não atrapalha quando as coisas começarem a acontecer.

Essas eleições estão, particularmente, tensas. O mundo ficou polarizado e, sim, precisamos decidir que lado abraçaremos. Quais os nossos valores? O que entendemos como sociedade? Em quem acreditamos para decidir os rumos da nossa cidade – e, em uma visão mais ampla, de nossas vidas? Pare por alguns minutos para conhecer os candidatos. Se for possível, pare por alguns minutos a mais para compreender as ideologias que abraçam: de direita ou de esquerda? Liberal, conservador, capitalista, comunista, socialista? Você compreende as diferenças? Qual é a “sua praia”?

Em tempos de enaltecer a diversidade, a verdade é que cada um defende o que acredita lá no fundo do seu coração. E está tudo bem. Afinal, a democracia é feita desse conjunto de corações que se manifestam, debatem, discutem e chegam a consensos – de preferência, em prol da coletividade, e não de si mesmo.

É hora de ir às urnas e fazer O MÍNIMO. Não perca essa oportunidade de dar a sua opinião, sob pena de passar os próximos quatro anos em um limbo da ignorância político-social.

@ali.klemt (instagram)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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