Segunda-feira, 30 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 7 de outubro de 2024
No acumulado dos nove primeiros meses do ano, o superávit da balança comercial somou 59,119 bilhões de dólares.
Foto: ABrA balança comercial brasileira registrou superávit de 5,363 bilhões de dólares em setembro, segundo dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), que também reduziu sua projeção para o saldo total no fechamento deste ano.
Ao fazer sua revisão trimestral de projeções para o ano, a pasta estimou que a balança comercial fechará 2024 com um saldo positivo de 70,4 bilhões de dólares, ante previsão anterior de superávit de 79,2 bilhões de dólares.
Com a piora, o resultado previsto para o ano, se confirmado, ficará 28,9% abaixo do observado em 2023, quando houve superávit de 98,9 bilhões de dólares.
A projeção considera que o País fechará 2024 com 335,7 bilhões de dólares em exportações, contra 345,4 bilhões de dólares estimados em julho. A estimativa para as importações ficou em 265,3 bilhões de dólares, ante 266,2 bilhões de dólares.
“Temos preços de exportação que foram decrescendo ao longo do ano, e o último dado do volume da demanda mundial mostrava pequena queda, isso influência o resultado, que mostra agora uma pequena redução na exportação”, afirmou, na última sexta-feira (4), o diretor de Estatísticas e Estudos de Comércio Exterior do Ministério da Indústria, Herlon Brandão, ponderando que a variação é considerada pequena.
No acumulado dos nove primeiros meses do ano, o superávit da balança comercial somou 59,119 bilhões de dólares, 17,4% abaixo do observado no mesmo período de 2023, sendo fruto de 255,456 bilhões de dólares em exportações e 196,338 bilhões de dólares em importações.
2023
O superávit de 5,4 bilhões de dólares registrado em setembro foi 41,6% menor do que o registrado no mesmo mês de 2023, mas veio acima do esperado pelo mercado.
O dado do mês passado é fruto de 28,789 bilhões de dólares em exportações, em linha com o observado em setembro de 2023, com quedas em embarques de petróleo, minério de ferro soja e milho sendo compensados por ganhos em café, açúcares, carne e celulose.
As importações fecharam o mês em 23,426 bilhões de dólares, crescimento de 20%, com elevações em adubos e fertilizantes, acessórios de veículos e medicamentos.