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Rio Grande do Sul Secretaria da Educação do RS já destinou mais de R$ 83 milhões à reconstrução de escolas estaduais atingidas pelas enchentes de maio

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Escola Estadual de Ensino Médio Guarani, em Canoas, é uma das contempladas. (Foto: Jürgen Mayrhofer/Secom-RS)

Desde o fim das enchentes de maio no Rio Grande do Sul, a Secretaria da Educação (Seduc) destinou mais de R$ 83 milhões à recuperação de escolas estaduais afetadas pela catástrofe climática. O programa “Agiliza”, do governo gaúcho, repassou R$ 64 milhões em cinco parcelas, para auxiliar em reformas e aquisição de equipamentos, mobiliário e materiais.

A administração das instituições de ensino possui autonomia para destinar os valores recebidos conforme sejam identificadas áreas de maior necessidade em cada instituição. Além disso, R$ 19,25 milhões bancaram a aquisição de 27.436 conjuntos de classes escolares, que beneficiaram 189 escolas em 59 municípios afetados. A entrega já está concluída.

Porto Alegre

Em Porto Alegre, a centenária Escola Estadual de Ensino Fundamental Souza Lobo pôde receber, após três meses fechada, seus 356 alunos. Para possibilitar o retorno às atividades, a instituição também recebeu recursos do Agiliza, que foram utilizados para compra de mobiliário, pintura da estrutura física, reforma da rede elétrica, limpeza das dependências e aquisição de itens para cozinha.

Além de substituir aquilo que foi perdido durante as cheias, também foram comprados itens novos para complementar o ensino na instituição, como TVs para exibição de filmes em aulas.

Conforme a diretora, Karla Bolson, as melhorias foram motivo de alegria para os alunos: “O programa de fato agiliza a nossa ação como gestor, pois o dinheiro vem direto para que o administremos. Isso nos auxilia para fazer as coisas mais urgentes, e neste momento a prioridade foi a reabertura da escola”.

Ela acrescenta: “Pudemos receber nossos alunos com um mínimo de acolhimento, com o que eles necessitam. Conseguimos também vários itens que antes não tínhamos nas salas, e essa melhoria foi uma felicidade a mais para os alunos”.

O professor Thiago de Oliveira, de Educação Física, ressalta o benefício que os recursos apresentam no desenvolvimento dos alunos:

“O Agiliza auxilia na aquisição dos materiais, e isso facilita no aprendizado das crianças, pois são itens que vão ajudar a desenvolver a capacidade motora e cognitiva delas, inclusive na prática esportiva. Precisamos ser fortes e nos motivarmos junto das crianças, com a mesma animação que elas têm no dia a dia”.

Canoas

Com 577 alunos, a Escola Estadual de Ensino Médio Guarani, em Canoas, permaneceu debaixo de 1,80 metro de água por 15 dias, o que gerou diversos estragos em toda a estrutura da instituição.

Por estar um pouco abaixo do nível da rua, o espaço foi rapidamente alagado – incluindo biblioteca, área administrativa, ginásio, salas de aula e até mesmo o refeitório, que havia sido recém-inaugurado. Apenas o segundo pavimento, para onde foram levados equipamentos eletrônicos e documentos, não foi atingido pela enchente.

“A escola tem sido a minha vida desde que assumi a gestão”, ressalta a diretora da Guarani, Tatiani Soares. “Para além da reconstrução da estrutura física, meu grande objetivo agora é resgatar o brilho no olhar dos alunos, que também perderam tudo na enchente e, assim como nós, estão recomeçando. A agilidade do suporte oferecido pelo governo do Estado e das parcerias público-privadas têm sido de suma importância para conseguirmos atravessar este momento.”

Com os recursos do “Agiliza”, foram adquiridos pratos, panelas, bebedouro e equipamentos eletrônicos (como fotocopiadora, datashows, caixa de som e dispositivos para restabelecer a rede lógica de acesso à internet), além de realizada a troca de portas e de pisos de madeira. Também foram recebidos mobiliário e equipamentos para salas de aulas, cozinha, sala de professores e refeitório.

O aluno do 1º ano do Ensino Médio Gustavo Rodrigues demonstra confiança de que a reconstrução possibilitará um ambiente ainda melhor na instituição: “No cenário pós-enchente, vimos uma escola bem destruída, com muita água, mofo e itens de madeira irrecuperáveis. Agora vivemos uma reconstrução progressiva, em que todos estão se ajeitando, professores e alunos”.

(Marcello Campos)

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