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Economia Conforme economistas, as decisões do futuro presidente do Banco Central serão olhadas com “lupa”

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Nome de Galípolo foi aprovado pelo Senado

Foto: Lula Marques/Agência Brasil
Gabriel Galípolo foi escolhido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva  para presidir a autoridade monetária. (Foto: Lula Marques/Agência Brasil)

A sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado que sacramentou a aprovação de Gabriel Galipolo, atual diretor de Política Monetária do Banco Central (BC), para a presidência da autarquia a partir do próximo ano se deu “sem surpresas” para evitar ruído no mercado, segundo especialistas. No entanto, conforme economistas, as decisões do futuro presidente do BC serão olhadas com “lupa”.

Para o economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale, a sabatina aconteceu sem surpresas, de modo que seu efeito para fins de credibilidade do Banco Central tende a ser neutro. Para ele, o sucessor de Roberto Campos Neto na presidência do BC foi “correto como se esperava”.

Conforme Vale, o desafio de Galípolo, porém, não estaria na sabatina, fase na qual dificilmente teria dificuldade, mas, sim, em gerir o BC nos próximos dois anos, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai preparar o terreno para a sua reeleição. “Lula não é popular como era em 2006 ou 2010, e haverá pressão para entregar uma economia forte em 2026. Cada decisão do BC, por conta disso, será olhada com lupa”, diz o economista-chefe da MB.

De acordo com o economista-chefe da G5 Partners, Luis Otávio de Souza Leal, “Galípolo parecia uma unanimidade”. “Já era esperada uma sabatina tranquila, foi como um ‘passeio no parque’. Não teve nenhuma

Segundo o sócio e economista sênior da Tendências Consultoria, Silvio Campos Neto, as falas do atual diretor de Política Monetária do Banco Central vieram “sem surpresas” e devem agradar ao mercado financeiro. Para ele, já era esperado que a sabatina seguisse um tom bastante protocolar, como de fato aconteceu, e que as declarações seguissem a linha daquilo que o próprio Galípolo vem falando em suas falas públicas como diretor do BC.

“Está muito em linha com o posicionamento que ele vem tendo ao longo desse período como diretor, especialmente neste ano, quando assumiu um protagonismo maior, talvez já com a expectativa de que seria apontado como presidente”, avalia Silvio Campos Neto. “Principalmente nesse momento, com a necessidade de reverter a dinâmica da política monetária, ele adotou uma postura mais incisiva, de apontar mais os riscos, e isso foi, de certa forma, reiterado nessa sabatina”, diz.

O economista avalia que não houve qualquer declaração por parte de Galípolo que destoasse de critérios “técnicos” e de uma posição mais ortodoxa na política monetária. Isso, afirma Silvio Campos Neto, “deixa de lado”, por ora, as principais preocupações do mercado com a condução da política monetária para 2025. “Sempre vai ficar uma margem para algum ceticismo, uma pequena desconfiança que vai ter de ser suprimida com a própria condução da política monetária ao longo do tempo.” (AE)

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https://www.osul.com.br/conforme-economistas-as-decisoes-do-futuro-presidente-do-banco-central-serao-olhadas-com-lupa/ Conforme economistas, as decisões do futuro presidente do Banco Central serão olhadas com “lupa” 2024-10-09
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