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Política Presidente do partido de Bolsonaro diz que é necessário convencer o ex-presidente e o pessoal da extrema-direita a mirar os eleitores de centro para ter chances na disputa com Lula

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Para Valdemar, “o candidato número um” em 2026 ainda é Bolsonaro.

Foto: Beto Barata/PL
Para Valdemar, “o candidato número um” em 2026 ainda é Bolsonaro. (Foto: Beto Barata/PL)

O presidente nacional do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, salienta que a legenda precisa caminhar em direção ao centro e deixar de lado posições mais extremadas caso queira derrotar o PT de Luiz Inácio Lula da Silva na eleição presidencial de 2026, com ou sem a candidatura de Jair Bolsonaro (PL).

Em entrevista ao jornal O Globo, o ex-deputado federal afirmou ainda que o PL deve a Bolsonaro o crescimento experimentado pela sigla nos últimos anos, mas tem de se preocupar em conquistar um número cada vez maior de eleitores de centro para ser capaz de derrotar Lula, provável candidato à reeleição daqui a dois anos. Segundo Valdemar, é justamente a ala bolsonarista a que mais resiste a essa estratégia.

“Bolsonaro não tem comparação. O que ele fez para nós jamais conseguiríamos na vida. Para ele, nós vamos ter de trazer esse pessoal para o nosso lado. Há lugares no Brasil, como no Maranhão, onde não há esquerda e direita. Há gente com fome. Vamos ter de trazer esse pessoal para ganhar a eleição. Trazer não é difícil. O duro é o Bolsonaro e o pessoal da extrema-direita aceitar. Eles não querem”, afirmou Valdemar.

Questionado se seria importante Bolsonaro e seus aliados mais próximos aceitarem alianças com partidos de centro e do chamado “centrão”, o presidente do PL respondeu: “É importante porque nós temos que crescer. Nós temos que ganhar a eleição”.

“O [senador] Rogério Marinho até falou uma boa esses dias: ‘Esse povo do Nordeste que vota no PT defende as nossas causas’. E é verdade isso. Agora, nós temos que ter jeito para trazer essa gente para nós. Nós temos que trazer para ganhar a eleição em 2026. Se nós não trouxermos esse pessoal, nós não temos maioria”, admitiu Valdemar.

“Temos de trazer, com jeito, com Bolsonaro. Ele fez muito por nós, tem de ter jeito. Eles têm de entender. Não só ele. O Nikolas [Ferreira, deputado federal pelo PL de Minas Gerais] também. Ele é muito radical. Tem gente boa em todos os lugares e temos de trazer esse pessoal”, prosseguiu Valdemar.

Na entrevista, o presidente do PL também comentou o resultado do partido no primeiro turno das eleições municipais deste ano, no qual elegeu 510 prefeitos – a meta, ousada, da legenda era fazer 1,5 mil prefeituras em todo o país.

“Nosso partido teve um crescimento que me surpreendeu. Não fizemos 1.500, mas fomos quinto partido ou sexto. Fizemos a maior votação [em quantidade de votos]. O PSD queria fazer muitos prefeitos para impressionar Tarcísio [de Freitas, governador de São Paulo] e Lula, só que vai ver quantas cidades pequenininhas fizeram”, disse Valdemar.

“Eu também não esperava estar com nove capitais no segundo turno. Mas não teve empenho do partido para fazer mais prefeitos. Em São Paulo, poderíamos ter buscado uns 100 prefeitos. Era fácil, mas não trabalhamos nisso.”

Para Valdemar, “o candidato número um” em 2026 ainda é Bolsonaro – que, hoje, está inelegível até 2030, por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

“Nunca perguntei se o Tarcísio vinha para o PL. Um dia, em um jantar, Tarcísio vira para mim e fala: ‘Valdemar, eu vou entrar no PL’. Eu disse: ‘Eu sei, está cheio de notícia disso. Vou fazer a maior festa que um político já recebeu em São Paulo’. Ele pediu para esperar passar algumas coisas, privatização da Sabesp. Acho que ele não deixou o Republicanos porque ia prejudicar o partido no estado de São Paulo”, relatou. “Eu acho que ele vem, porque o Bolsonaro é do PL.”

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