Quinta-feira, 17 de outubro de 2024

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
16°
Fair

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Política Ex-ministro da Justiça Anderson Torres alega “questão humanitária” e pede ao Supremo licença para ajudar mãe com câncer

Compartilhe esta notícia:

Desde que foi solto, em maio de 2023, o ex-ministro foi submetido ao regime de recolhimento domiciliar. (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

O ex-ministro da Justiça Anderson Torres pediu autorização do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para sair à noite e aos finais de semana. Desde que foi solto, em maio de 2023, o ex-ministro foi submetido ao regime de recolhimento domiciliar aos sábados e domingos e no período noturno. Ele é monitorado por tornozeleira eletrônica.

A defesa de Anderson Torres comunicou que a mãe do ex-ministro, hoje com 70 anos, foi diagnosticada com um câncer incurável e precisa de cuidados constantes. Segundo os advogados, o pai dele, também idoso, não tem condições de prestar a assistência necessária sozinho. Por isso, a defesa argumenta que ele gostaria de estar disponível para ajudar no tratamento e, se for preciso, acompanhá-la em caso de emergência.

“Daí que, a ser mantida a cautelar penal em apreço, o investigado estará impossibilitado de prestar, durante à noite ou mesmo nos finais de semana, os cuidados necessários à sua genitora”, diz o pedido enviado ao STF nessa quarta-feira (16).

Os advogados Eumar Roberto Novacki e Mariana Kneip de Almeida Macedo, que representam Anderson Torres, afirmam que a revogação do recolhimento domiciliar é uma “questão humanitária”.

A defesa anexou ao processo um laudo médico que informa que a doença é “grave, crônica, progressiva, extremamente debilitante e incurável” e que “intercorrências da doença ou do próprio tratamento, se não tratadas prontamente, podem levá-la ao óbito precoce”.

“No momento, paciente acamada ou sentada em mais de 50% do dia, e está ainda com paresia do hemicorpo direito, dependendo de pessoas para realização de seus cuidados diários, não podendo ficar desacompanhada em momento algum”, diz o laudo.

Cabe agora ao ministro Alexandre de Moraes decidir se revoga ou não a medida cautelar.

Anderson Torres é investigado nos inquéritos do golpe, do 8 de Janeiro e sobre a atuação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no segundo turno das eleições de 2022. Ele nega irregularidades.

Polícia Federal

A Polícia Federal (PF) deve manter o indiciamento de Anderson Torres no caso que investiga o bloqueio de rodovias nas eleições de 2022, conforme informações da CNN Brasil. Depoimento do ex-ministro da Justiça do governo de Jair Bolsonaro (PL), segundo fontes ligadas à investigação, diverge das evidências obtidas até agora.

Ainda no depoimento, Torres teria declarado que nunca solicitou aos delegados a elaboração de qualquer minuta com sugestões de alteração no plano de trabalho das forças policiais durante o período eleitoral.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Política

“Reconstrução do PT está lenta; ter presidente do Nordeste seria boa decisão”, diz o senador petista Humberto Costa
Alexandre de Moraes não é mais do TSE e não trocou urnas “de última hora”, como consta em vídeo no Telegram
https://www.osul.com.br/ex-ministro-da-justica-anderson-torres-alega-questao-humanitaria-e-pede-ao-supremo-licenca-para-ajudar-mae-com-cancer/ Ex-ministro da Justiça Anderson Torres alega “questão humanitária” e pede ao Supremo licença para ajudar mãe com câncer 2024-10-16
Deixe seu comentário
Pode te interessar