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Política Ministros Flávio Dino e Alexandre de Moraes fazem piada sobre comunismo em julgamento no Supremo

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Dupla arrancou risadas da plateia com o diálogo

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Dupla arrancou risadas da plateia com o diálogo. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Durante sessão de julgamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nesta semana, os ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino trocaram piadas sobre o funcionamento da publicidade digital. O plenário do Supremo julgava o caso em que o Google recorre para evitar a quebra de sigilo de pessoas que teriam buscado informações sobre a vereadora Marielle Franco, assassinada em 2018.

O julgamento vai definir os critérios para a quebra do sigilo do histórico de buscas de usuários de plataformas. Durante a conversa, Moraes ironizou ao mencionar que tem recebido diversas propagandas desde que expressou o desejo de adquirir um carro.

“Falei que queria comprar um carro vermelho e nunca mais parei de receber propaganda. Com certeza, estou sendo grampeado”, brincou o ministro.

Dino entrou na brincadeira e relacionou a cor do veículo à sua postura política. “Ministro Alexandre, é porque carro vermelho já é suspeito mesmo”, afirmou, em tom de provocação.

Moraes continuou o bom humor, associando o vermelho ao comunismo. “Obviamente, em virtude do meu comunismo, eu só consulto carro vermelho, gravata vermelha. Terno vermelho é meio cafona. Então, esse não”, completou, arrancando risadas da plateia.

O caso tem repercussão geral, ou seja, o seu resultado valerá para processos semelhantes. O julgamento discute a legalidade da quebra de sigilo de históricos de busca na internet de um conjunto não identificado de pessoas, sem identificar os investigados na investigação criminal.

Dino suspende

O ministro Flávio Dino decidiu suspender a regra que igualou em 55 anos a idade mínima para aposentadoria de homens e mulheres que são policiais civis e federais. A decisão do ministro foi motivada por uma ação protocolada pela Adepol do Brasil (Associação dos Delegados de Polícia do Brasil) para suspender a regra da Emenda Constitucional 103/2019, aprovada durante o governo de Jair Bolsonaro, que fixou a idade mínima de 55 anos para homens e mulheres.

A entidade alega que o Congresso desconsiderou a diferenciação de gênero entre homens e mulheres para concessão de aposentadoria especial. Ao analisar o caso, Flávio Dino decidiu suspender a regra por entender que a diferenciação no tempo de aposentadoria entre homens e mulheres sempre vigorou desde a Constituição de 1988. Segundo Dino, a Reforma da Previdência aprovada em 2019 deixou de assegurar o benefício para as mulheres.

Com a decisão, a idade para aposentadoria para mulheres policiais civis e federais deverá seguir o critério de três anos de redução em relação ao período dos homens. A medida deverá ser adotada até o Congresso votar nova regra.

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