Quinta-feira, 23 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 13 de janeiro de 2016
As vendas do varejo brasileiro registraram em novembro de 2015, na comparação com o mesmo mês de 2014, o pior resultado em 12 anos. O recuo foi de 7,8%, o maior desde março de 2003, quando a retração passou de 11%, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgados nesta quarta-feira (13).
Já em relação a outubro, o comércio brasileiro mostrou sua segunda alta seguida, de 1,5%, depois de registrar resultados seguidamente negativos durante o ano de 2015, que acumula baixa de 4% no volume de vendas.
Entre todos os segmentos do comércio, os hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, cujas vendas caíram 5,7%, exerceram a principal pressão negativa sobre o índice geral na comparação anual.
Na sequência, aparecem as quedas dos móveis e eletrodomésticos (-14,7%) e de tecidos, vestuário e calçados, que, ao recuarem 15,6%, registraram a maior baixa na sua série histórica. As vendas de combustíveis e lubrificantes também caíram (12%), pressionando o resultado geral do comércio.
O único setor do varejo que mostrou crescimento foi o de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (2%). Apenas o comércio de Roraima mostrou aumento nas vendas, de 4%. Os outros Estados venderam menos. No Amapá, a retração foi de 27,4%; em São Paulo, de 6%; no Rio Grande do Sul, de 10,9%; no Paraná, de 10%; e, em Santa Catarina, de 11,3%. (AG)