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Mundo Apagão em Cuba fecha escolhas e negócios não essenciais em meio à crise elétrica

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Na capital Havana, praticamente todo o comércio foi fechado no início da tarde dessa sexta. 

Foto: Reprodução
Na capital Havana, praticamente todo o comércio foi fechado no início da tarde dessa sexta. (Foto: Reprodução)

Um apagão atingiu todo o território de Cuba nessa sexta-feira (18) por conta de uma falha em uma das principais usinas de energia elétrica. A falha fez com que o Ministério de Energia desligasse toda a rede elétrica do país. O apagão já era previsto por conta de uma crise energética que Cuba vem enfrentando. Por isso, mais cedo, o governo já havia determinado o fechamento de todas as escolas e da indústria não essencial e liberado funcionários públicos. Atividades recreativas e culturais, incluindo casas noturnas, também foram fechadas.

Na capital Havana, praticamente todo o comércio foi fechado no início da tarde desta sexta. A usina elétrica Antonio Guiteras, a maior e mais eficiente do país, parou de funcionar, provocando uma falha total na rede e deixando aproximadamente 10 milhões de pessoas sem energia, quase a totalidade da população do país, de cerca de 11 milhões de pessoas.

Nesse sábado (19), Cuba sofreu um segundo apagão nacional horas depois que autoridades disseram que a energia estava sendo lentamente restaurada.

“Às 6h15, ocorreu uma nova interrupção total do sistema eletroenergético nacional”, disse uma publicação no canal oficial do Telegram da União Elétrica de Cuba. “A União Elétrica está trabalhando para restabelecê-la.”

Anteriormente, autoridades cubanas disseram que pequenos bolsões de energia foram restaurados em toda a ilha, embora não houvesse números imediatos fornecidos de quantas pessoas tiveram seus serviços reconectados. Alguns cubanos reclamaram nas redes sociais que sua energia retornou brevemente antes de piscar.

O presidente cubano, Miguel Diaz-Canel, afirmou que “não haverá descanso até que (a energia) seja restaurada”, mas não havia dado previsão sobre até quando durará o apagão. A crise energética ocorre em paralelo ao aumento da escassez de alimentos, combustível, água e remédios que moradores da ilha enfrentam.

O primeiro-ministro cubano, Manuel Marrero, atribuiu os apagões pontuais que ocorreram nas últimas semanas a uma tempestade perfeita bem conhecida pela maioria dos cubanos — infraestrutura deteriorada, escassez de combustível e demanda crescente. Ventos fortes e mares agitados que começaram com o furacão Milton na semana passada também prejudicaram a capacidade da ilha de entregar combustível para suas usinas de energia, disseram autoridades.

O governo de Cuba também há muito tempo culpa o embargo da Guerra Fria dos Estados Unidos, além de uma nova rodada de sanções aplicada pelo ex-presidente dos EUA Donald Trump, pelas dificuldades em adquirir combustível e peças de reposição para operar suas usinas a óleo.
As duas maiores usinas de energia da ilha, Felton e a agora desativada Antonio Guiteras, estão subproduzindo, disse o governo.

Além disso, a ilha também vem experimento um rápido crescimento da iniciativa privada, o que causou um aumento da demanda de energia. Nesta semana, o ministro de Energia anunciou que aplicará taxas mais altas para esses consumidores.

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