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Porto Alegre Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, conta com novo equipamento para diagnóstico de câncer de mama

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Faxitron é indicado para retirada de lesões suspeitas que apareçam na mamografia. (Foto: Divulgação)

No mês “Outubro Rosa” de conscientização para os sintomas e tratamento do câncer de mama, o Hospital Moinhos de Vento, de Porto Alegre, passou a oferecer às pacientes uma tecnologia que proporciona maiores segurança e precisão em exames de diagnóstico. Trata-se do Faxitron, indicado para retirada de lesões suspeitas que apareçam na mamografia.

De acordo com a médica mastologista Maira Caleffi, coordenadora do Núcleo Mama da instituição, a tecnologia melhora a qualidade das amostras, oferecendo um resultado mais fidedigno:

“No momento em que olhamos pelo aparelho lesões suspeitas, como microcalcificações, conseguimos retirá-las e colocá-las diretamente em solução de formalina 10% para conservação. Nessa fase pré-analítica, o tempo é uma questão sensível, que pode impactar nos resultados de testes realizados em células tumorais. Se a amostra ficar muitas horas fora dessa substância, podemos ter resultados que impactarão no tratamento, que depende do perfil da doença”.

Além disso, o Faxitron certifica o cirurgião de que a porção retirada está adequada para realizar testes diagnósticos posteriores. “Falamos bastante em medicina personalizada, e o equipamento traz esse conceito ao garantir a integridade do tecido mamário”, completa Maira.

Outra vantagem de se ter essa tecnologia na sala cirúrgica é a de que, se não houver a excisão completa das microcalcificações, é possível ampliar margens de maneira correta e em tempo real, auxiliando assim no entendimento das lesões.

Vantagens ao paciente

Ainda conforme a mastologista, a maior vantagem para a paciente é que essa se tornou uma cirurgia muito mais rápida. O tempo de procedimento passou para 30 a 40 minutos.

“Antes, era um vai e vem que dependia de transporte, de fazer uma mamografia da peça no departamento de radiologia, de comunicar o cirurgião e, no caso das microcalcificações tocarem as margens da cirurgia, ter que ampliar a sua abrangência para retirá-las por completo. E isso poderia levar mais de duas horas”, contextualiza.

Maira acrescenta: “Outra vantagem é que a peça é colocada com o que chamamos de fios de reparo, que indicam qual era a sua localização original, seja superior ou lateral, por exemplo. Então, a patologista vai ter essa informação e uma cópia da radiografia, indicando exatamente o local de onde ela foi retirada da mama. É algo muito preciso, que vai ajudar na qualidade da cirurgia”.

Casos na Região Sul

De acordo com estatística do Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de mama é o que mais acomete mulheres no Brasil, atrás somente dos tumores de pele não-melanoma. As taxas mais altas se concentram nas Regiões Sul e Sudeste.

A projeção da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO), com base nesses dados, que mais de 22 mil habitantes nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná recebam o diagnóstico desse tipo de doença neste ano e em 2025.

(Marcello Campos)

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